Uso de antidepressivos entre adolescentes e as consequências negativas ao organismo

• Autor(a) principal: ALVES, Maria Caroline Silva
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/35472
• topic: Antidepressivos; Adolescentes

A Depressão é considerada como o mal do século, sendo caracterizada como um transtorno de origem psiquiátrica acometendo indivíduos de ambos os sexos, podendo estar presente em todas as faixas etárias, em especial os mais jovens, no qual tem um impacto muito profundo e negativo no comportamento familiar, escolar e social, tendo como consequência mais grave o suicídio, e entre os mais comuns o ingresso no mundo das drogas, prostituição dentre outras sequelas negativas. Ela é tida como um transtorno multifatorial, no qual sua abordagem parte do princípio do comportamento humano que pode demonstrar tristeza, apatia, falta de apetite, desinteresse por atividades que, outrora eram prazerosas dentre outros sinais e sintomas que vão ocorrendo de acordo com o tipo de depressão apresentado pelo indivíduo. Tendo esta concepção, o presente estudo teve como motivação o desafio de verificar as consequências nocivas do uso dos antidepressivos pelos adolescentes, além dos motivos que os levam a consumirem esses fármacos de maneira desordenada, sem a prescrição médica e/ou acompanhamento farmacêutico. Diante do exposto, o presente estudo teve como problemática: O que o uso de antidepressivos entre adolescentes pode trazer de consequências negativas? Assim, o presente estudo pretendeu alcançar o seguinte objetivo geral: destacar as consequências nocivas do uso dos antidepressivos pelos adolescentes e os objetivos específicos incluem conceituar e caracterizar os medicamentos antidepressivos, descrever os benefícios e efeitos colaterais dos medicamentos antidepressivos e informar sobre o motivo do uso dos antidepressivos pelos adolescentes e como o profissional farmacêutico pode atuar na prevenção do uso inadequado desses medicamentos. Quanto à metodologia, trata-se de um estudo de caráter descritivo que utiliza a metodologia do tipo qualitativa, no qual caracteriza-se como um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com referencial teórico. Para isso, realizou-se uma revisão de literatura que utiliza as bases dos dados LILACS e MEDLINE e a biblioteca eletrônica SciELO para assim identificar artigos científicos que foram publicados no período de 2010 a 2020. Conclui-se que a atuação do Farmacêutico deve, primariamente, seguir diretrizes embasadas no tratamento humanizado, ou seja, na aplicação de estratégias que venham a somar com a qualidade do tratamento dos indivíduos que se encontram em situação de vulnerabilidade mental, em especial os que têm diagnóstico de condições clínicas ou patologias como a depressão que pode, inclusive, levar ao suicídio. Ressalta-se ainda que as ações de saúde mental dispostas pelos farmacêuticos condizem principalmente com a dispensação de medicamentos, reconhecendo seus efeitos colaterais, oferecendo aos indivíduos e familiares a educação em saúde, motivandoos e propondo um acompanhamento farmacoterapêutico de qualidade que venham a auxiliar na melhoria à adesão ao tratamento e também na qualidade de vida dos indivíduos.