Principais intervenções da fisioterapia uroginecológica no vaginismo primário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MILHOMEM, Lilian Barros
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/56796
Resumo: O Vaginismo afeta a QV (qualidade de vida), interferindo na vida sexual ou conjugal, condicionando o conforto desses casais ao declínio gradativo da autoestima da parceira, o que intervém diretamente em suas vidas social e pessoal. Portanto, se faz imprescindível para a duração das relações afetivas ter a saúde sexual como parte da saúde global e bem-estar do indivíduo/casal. O objetivo geral deste trabalho vem apontar a eficácia da fisioterapia uroginecológica no tratamento do vaginismo primário. Sendo esta uma pesquisa de revisão de literatura com caráter teórico bibliográfico e descritivo, que aponta, dentre as etapas fundamentais da pesquisa, a descrição das principais intervenções da fisioterapia uroginecológica no tratamento do vaginismo primário, as limitações físicas das pacientes com esta disfunção sexual e orientações ás pacientes quanto à prevenção de piora do quadro clínico, fundamentada em artigos científicos, publicados nos últimos 10 anos nos bancos de dados BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online) e Medline (Medical Literature Analysis and Retrievel System Online, no qual o tema proposto foi dividido em três capítulos: no primeiro abordou o diagnóstico e intervenção fisioterapêutica no tratamento do vaginismo; no segundo, as respostas anatômicas e fisiopatológicas causadas pelo vaginismo na musculatura do assoalho pélvico; no capítulo final, descreveu-se o quanto o vaginismo primário interfere na qualidade de vida das mulheres. Como resultado deste estudo, pode-se considerar o quanto é relevante a atuação da fisioterapia pélvica/uroginecológica, tornando-se indispensável na atuação da equipe multiprofissional relacionado ao vaginismo primário. Conclui-se com este estudo que o fisioterapeuta apto nesta especialidade, está na primeira linha de tratamento por ofertar diversos recursos e técnicas usadas na atualidade, onde não acarretam efeitos deletérios/adversos, tanto a fisioterapia convencional pélvica, quanto a toxina butolínica, demonstram efetividade ao promover efeitos significativos na reabilitação destas pacientes, promovendo assim, conforto e qualidade de vida ás mesmas.
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