Efeitos da estimulação tátil tegumentar no controle postural e na ativação neuromuscular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CHRISTOFEL, Helen Katharine
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67455
Resumo: O uso frequente de órteses lombares e bandagens elásticas adesivas como parte do tratamento para controle da dor lombar e estabilização da coluna vertebral suscita a necessidade de uma análise mais aprofundada de seus impactos. Embora amplamente prescritas, há uma lacuna no conhecimento sobre como essas intervenções podem influenciar a sensibilidade tátil e a percepção corporal dos pacientes. Além disso, é essencial compreender como as órteses lombares podem interferir na capacidade de realizar atividades motoras precisas e manter o equilíbrio. Essas habilidades motoras são cruciais para a execução bem-sucedida de tarefas cotidianas, destacando a importância de uma avaliação abrangente dos efeitos desses dispositivos na funcionalidade do indivíduo. Este estudo busca preencher essa lacuna, explorando os impactos das órteses lombares não apenas na gestão da dor, mas também na percepção sensorial e na execução de atividades motoras específicas. Objetivo: A principal proposta desta tese foi investigar e avaliar o impacto de dois estímulos externos sobre o controle postural e a ativação neuromuscular lombar em adultos em idade produtiva, abrangendo tanto aqueles que apresentam dor lombar quanto os que não a têm. Essa pesquisa visa oferecer uma compreensão mais aprofundada de como esses estímulos externos podem influenciar o controle postural e a atividade neuromuscular em um grupo populacional crucial, caracterizado pela sua ativa participação na vida produtiva. Os resultados esperados podem fornecer insights valiosos para otimizar intervenções e estratégias de manejo da dor lombar nesse contexto específico. Métodos: Dois estudos quasi-experimentais foram conduzidos, sendo que no Estudo 1 investigamos os efeitos de diferentes aplicações de Kinesio Taping no controle postural de mulheres saudáveis, e no Estudo 2 investigamos os efeitos do uso de órteses lombares sobre a ativação neuromuscular de multífidos e iliocostais em indivíduos com e sem dor lombar crônica inespecífica (DLCI). No estudo 1, 48 mulheres jovens saudáveis (23,46 ± 4,73 anos) foram divididas em quatro grupos (G1, G2, G3 e G4) para avaliar o controle postural usando uma plataforma de força, através das medidas de velocidade e frequência de deslocamento do centro de pressão (COP) em diferentes tarefas, sendo: apoio unipodal direito (UNP-D), apoio unipodal esquerdo (UNP-E) e semitandem com olhos abertos (STOA), após a aplicação da Bandagem Elástica Terapêutica (BET) em diferentes estratégias: G1: tornozelo; G2: isquiotibiais; G3: lombar; G4: todas as estratégias. Foram realizadas medidas pré-intervenção (PRE), imediatamente após (IME), 24 e 48 horas após a aplicação da bandagem, e os dados foram analisados usando um teste estatístico para comparar os grupos e pontos de medição ao longo do tempo. No estudo 2, 48 indivíduos (34,06 ± 12,98 anos e índice de massa corporal 26,30 ± 4,73), divididos em dois grupos: 24 indivíduos sem dor lombars e 24 com dor lombar crônica não específica foram avaliados durante uma tarefa funcional de alcance de carga usando sinais eletromiográficos para avaliar a ativação neuromuscular em três estratégias: sem órteses (SO), com cinta elástica (CE) e com cinta rígida (CR). Os dados foram analisados usando testes estatísticos para comparações entre grupos e dentro dos grupos. Resultados: Estudo 1 – G1 apresentou uma velocidade de oscilação do centro de pressão significativamente menor na direção ântero-posterior para o período PRE em comparação com o período IME (p = 0,0204) na tarefa UNP-D e o mesmo foi observado na velocidade médiolateral ao comparar os resultados para o PRE com o IME (p = 0,0340 e p = 0,0244) respectivamente na tarefa UNP-E. Em relação à frequência de oscilação, G2 teve uma média significativamente menor para o PRE em comparação com o IME (p <0,001) na direção ântero-posterior na tarefa UNP-D, e na direção médio-lateral na tarefa UNPD (p = 0,003) e na tarefa UNP-E (p = 0,020). No Estudo 2, foi observada uma diferença estatisticamente significativa na ativação dos músculos multífido e iliocostal direitos entre os grupos com e sem dor lombar em todas as estratégias testadas, com tamanho de efeito grande, sendo que no músculo iliocostal direito, as mulheres apresentaram valores de r = -0,85 (SO), r = -0,73 (CE) e r = -0,85 (CR), enquanto os homens demonstraram r = -0,82 (SO), r = -0,73 (CE) e r = -0,75 (CR). Já para o músculo multífido direito, as mulheres exibiram valores de r = -0,64 (SO), r = -0,53 (CE) e r = - 0,65 (CR), enquanto os homens registraram r = -0,58 (SO), r = -0,57 (CE) e r = -0,60 (CR). As mulheres e homens dos grupos com dor lombar apresentaram uma ativação significativamente maior do músculo multífido direito, com valores de p < 0,001 e tamanho de efeito de r = -0,85 para SO, r = -0,73 para CE e r = -0,85 para CR em mulheres, e r = -0,82 para SO, r = -0,73 para CE e r = -0,75 para CR em homens. Além disso, também foi observada uma diferença estatisticamente significativa na ativação do músculo iliocostal direito, com valores de p < 0,001 e tamanho de efeito de r = -0,64 para SO, r = -0,53 para CE e r = -0,65 para CR em mulheres, e r = 0,58 para SO, r = 0,57 para CE e r = 0,60 para CR em homens. Em relação à ativação do músculo multífido esquerdo, houve diferença significativa apenas em mulheres nos grupos com dor lombar, com valores de p < 0,001 e tamanho de efeito de r = -0,85 para SO e r = -0,57 para CE. O teste de Friedman também mostrou diferença estatisticamente significativa na ativação do músculo iliocostal direito em homens do grupo 1 e do músculo iliocostal esquerdo em homens do grupo 2, mas não houve diferença na ativação dos músculos iliocostais em mulheres de nenhum dos grupos. Conclusão: Estudo 1 - O uso de kinesio tape aumentou o controle postural, considerando a velocidade e frequência das oscilações do COP, especialmente imediatamente após sua aplicação. Estudo 2 – Resultados sugerem que indivíduos com dor lombar apresentam padrões diferentes de ativação muscular durante a realização de uma tarefa de sustentação de carga em comparação com indivíduos sem dor lombar, e que o uso de órteses pode ter um efeito modulador na ativação muscular, aumentando-a. O uso de órteses lombares pode contribuir para a melhoria da estabilidade do segmento lombar sem prejudicar a ativação muscular.
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Este estudo busca preencher essa lacuna, explorando os impactos das órteses lombares não apenas na gestão da dor, mas também na percepção sensorial e na execução de atividades motoras específicas. Objetivo: A principal proposta desta tese foi investigar e avaliar o impacto de dois estímulos externos sobre o controle postural e a ativação neuromuscular lombar em adultos em idade produtiva, abrangendo tanto aqueles que apresentam dor lombar quanto os que não a têm. Essa pesquisa visa oferecer uma compreensão mais aprofundada de como esses estímulos externos podem influenciar o controle postural e a atividade neuromuscular em um grupo populacional crucial, caracterizado pela sua ativa participação na vida produtiva. Os resultados esperados podem fornecer insights valiosos para otimizar intervenções e estratégias de manejo da dor lombar nesse contexto específico. Métodos: Dois estudos quasi-experimentais foram conduzidos, sendo que no Estudo 1 investigamos os efeitos de diferentes aplicações de Kinesio Taping no controle postural de mulheres saudáveis, e no Estudo 2 investigamos os efeitos do uso de órteses lombares sobre a ativação neuromuscular de multífidos e iliocostais em indivíduos com e sem dor lombar crônica inespecífica (DLCI). No estudo 1, 48 mulheres jovens saudáveis (23,46 ± 4,73 anos) foram divididas em quatro grupos (G1, G2, G3 e G4) para avaliar o controle postural usando uma plataforma de força, através das medidas de velocidade e frequência de deslocamento do centro de pressão (COP) em diferentes tarefas, sendo: apoio unipodal direito (UNP-D), apoio unipodal esquerdo (UNP-E) e semitandem com olhos abertos (STOA), após a aplicação da Bandagem Elástica Terapêutica (BET) em diferentes estratégias: G1: tornozelo; G2: isquiotibiais; G3: lombar; G4: todas as estratégias. Foram realizadas medidas pré-intervenção (PRE), imediatamente após (IME), 24 e 48 horas após a aplicação da bandagem, e os dados foram analisados usando um teste estatístico para comparar os grupos e pontos de medição ao longo do tempo. No estudo 2, 48 indivíduos (34,06 ± 12,98 anos e índice de massa corporal 26,30 ± 4,73), divididos em dois grupos: 24 indivíduos sem dor lombars e 24 com dor lombar crônica não específica foram avaliados durante uma tarefa funcional de alcance de carga usando sinais eletromiográficos para avaliar a ativação neuromuscular em três estratégias: sem órteses (SO), com cinta elástica (CE) e com cinta rígida (CR). Os dados foram analisados usando testes estatísticos para comparações entre grupos e dentro dos grupos. Resultados: Estudo 1 – G1 apresentou uma velocidade de oscilação do centro de pressão significativamente menor na direção ântero-posterior para o período PRE em comparação com o período IME (p = 0,0204) na tarefa UNP-D e o mesmo foi observado na velocidade médiolateral ao comparar os resultados para o PRE com o IME (p = 0,0340 e p = 0,0244) respectivamente na tarefa UNP-E. Em relação à frequência de oscilação, G2 teve uma média significativamente menor para o PRE em comparação com o IME (p <0,001) na direção ântero-posterior na tarefa UNP-D, e na direção médio-lateral na tarefa UNPD (p = 0,003) e na tarefa UNP-E (p = 0,020). No Estudo 2, foi observada uma diferença estatisticamente significativa na ativação dos músculos multífido e iliocostal direitos entre os grupos com e sem dor lombar em todas as estratégias testadas, com tamanho de efeito grande, sendo que no músculo iliocostal direito, as mulheres apresentaram valores de r = -0,85 (SO), r = -0,73 (CE) e r = -0,85 (CR), enquanto os homens demonstraram r = -0,82 (SO), r = -0,73 (CE) e r = -0,75 (CR). Já para o músculo multífido direito, as mulheres exibiram valores de r = -0,64 (SO), r = -0,53 (CE) e r = - 0,65 (CR), enquanto os homens registraram r = -0,58 (SO), r = -0,57 (CE) e r = -0,60 (CR). As mulheres e homens dos grupos com dor lombar apresentaram uma ativação significativamente maior do músculo multífido direito, com valores de p < 0,001 e tamanho de efeito de r = -0,85 para SO, r = -0,73 para CE e r = -0,85 para CR em mulheres, e r = -0,82 para SO, r = -0,73 para CE e r = -0,75 para CR em homens. 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Estudo 2 – Resultados sugerem que indivíduos com dor lombar apresentam padrões diferentes de ativação muscular durante a realização de uma tarefa de sustentação de carga em comparação com indivíduos sem dor lombar, e que o uso de órteses pode ter um efeito modulador na ativação muscular, aumentando-a. O uso de órteses lombares pode contribuir para a melhoria da estabilidade do segmento lombar sem prejudicar a ativação muscular.Estímulo TátilPropriocepçãoEfeitos da estimulação tátil tegumentar no controle postural e na ativação neuromuscularinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitaçãoporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALTese HELEN KATHARINE CHRISTOFEL - FINALIZADA.pdfTese HELEN KATHARINE CHRISTOFEL - FINALIZADA.pdfapplication/pdf4526856https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/67455/1/Tese%20HELEN%20KATHARINE%20CHRISTOFEL%20-%20FINALIZADA.pdf790a392a40e7dd20b8b1737e71565be2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/67455/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/674552024-03-28 11:52:35.503oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/67455Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2024-03-28T14:52:35falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2024-03-28T14:52:35Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false
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Objetivo: A principal proposta desta tese foi investigar e avaliar o impacto de dois estímulos externos sobre o controle postural e a ativação neuromuscular lombar em adultos em idade produtiva, abrangendo tanto aqueles que apresentam dor lombar quanto os que não a têm. Essa pesquisa visa oferecer uma compreensão mais aprofundada de como esses estímulos externos podem influenciar o controle postural e a atividade neuromuscular em um grupo populacional crucial, caracterizado pela sua ativa participação na vida produtiva. Os resultados esperados podem fornecer insights valiosos para otimizar intervenções e estratégias de manejo da dor lombar nesse contexto específico. Métodos: Dois estudos quasi-experimentais foram conduzidos, sendo que no Estudo 1 investigamos os efeitos de diferentes aplicações de Kinesio Taping no controle postural de mulheres saudáveis, e no Estudo 2 investigamos os efeitos do uso de órteses lombares sobre a ativação neuromuscular de multífidos e iliocostais em indivíduos com e sem dor lombar crônica inespecífica (DLCI). No estudo 1, 48 mulheres jovens saudáveis (23,46 ± 4,73 anos) foram divididas em quatro grupos (G1, G2, G3 e G4) para avaliar o controle postural usando uma plataforma de força, através das medidas de velocidade e frequência de deslocamento do centro de pressão (COP) em diferentes tarefas, sendo: apoio unipodal direito (UNP-D), apoio unipodal esquerdo (UNP-E) e semitandem com olhos abertos (STOA), após a aplicação da Bandagem Elástica Terapêutica (BET) em diferentes estratégias: G1: tornozelo; G2: isquiotibiais; G3: lombar; G4: todas as estratégias. Foram realizadas medidas pré-intervenção (PRE), imediatamente após (IME), 24 e 48 horas após a aplicação da bandagem, e os dados foram analisados usando um teste estatístico para comparar os grupos e pontos de medição ao longo do tempo. No estudo 2, 48 indivíduos (34,06 ± 12,98 anos e índice de massa corporal 26,30 ± 4,73), divididos em dois grupos: 24 indivíduos sem dor lombars e 24 com dor lombar crônica não específica foram avaliados durante uma tarefa funcional de alcance de carga usando sinais eletromiográficos para avaliar a ativação neuromuscular em três estratégias: sem órteses (SO), com cinta elástica (CE) e com cinta rígida (CR). Os dados foram analisados usando testes estatísticos para comparações entre grupos e dentro dos grupos. Resultados: Estudo 1 – G1 apresentou uma velocidade de oscilação do centro de pressão significativamente menor na direção ântero-posterior para o período PRE em comparação com o período IME (p = 0,0204) na tarefa UNP-D e o mesmo foi observado na velocidade médiolateral ao comparar os resultados para o PRE com o IME (p = 0,0340 e p = 0,0244) respectivamente na tarefa UNP-E. Em relação à frequência de oscilação, G2 teve uma média significativamente menor para o PRE em comparação com o IME (p <0,001) na direção ântero-posterior na tarefa UNP-D, e na direção médio-lateral na tarefa UNPD (p = 0,003) e na tarefa UNP-E (p = 0,020). No Estudo 2, foi observada uma diferença estatisticamente significativa na ativação dos músculos multífido e iliocostal direitos entre os grupos com e sem dor lombar em todas as estratégias testadas, com tamanho de efeito grande, sendo que no músculo iliocostal direito, as mulheres apresentaram valores de r = -0,85 (SO), r = -0,73 (CE) e r = -0,85 (CR), enquanto os homens demonstraram r = -0,82 (SO), r = -0,73 (CE) e r = -0,75 (CR). Já para o músculo multífido direito, as mulheres exibiram valores de r = -0,64 (SO), r = -0,53 (CE) e r = - 0,65 (CR), enquanto os homens registraram r = -0,58 (SO), r = -0,57 (CE) e r = -0,60 (CR). As mulheres e homens dos grupos com dor lombar apresentaram uma ativação significativamente maior do músculo multífido direito, com valores de p < 0,001 e tamanho de efeito de r = -0,85 para SO, r = -0,73 para CE e r = -0,85 para CR em mulheres, e r = -0,82 para SO, r = -0,73 para CE e r = -0,75 para CR em homens. 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