Parvovirose canina

• Autor(a) principal: AGUILERA, Christiellen
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/55325
• topic: Protocolo de vacinação; Alterações hematológicas; Vômitos hemorrágicos; Diarréia

O objetivo do presente estudo compreender como a parvovirose canina atua sobre o organismo animal. Além de contextualizar sobre o histórico, a etiologia e epidemiologia da parvovirose canina; Descrever a patologia e os sinais clínicos da doença; Apresentar o diagnóstico, controle e prevenção da parvovirose canina. Trata-se de uma revisão de literatura, com busca de dados nas plataformas eletrônicas, sendo publicados nos últimos 10 anos. Os primeiros relatos de parvovirose se deu na década de 1970, quando uma doença misteriosa acometeu filhotes de cães, causando hipertermia, miocardite aguda, diarreia e vômitos hemorrágicos, fato este ocorrido em diversas partes do mundo. Atualmente existem duas variedades de parvovírus, o CPV-1 e o CPV-2. O CPV-1 é corriqueiramente encontrado em fezes de cães assintomáticos e causa quadros menos graves, de gastroenterite, pneumonite e miocardite. Já o CPV-2 provoca a enterite hemorrágica clássica. Os parâmetros hematológicos e bioquímicos não são suficientes para chegar a um diagnóstico definitivo, no entanto, fornecem informação clínica relevante para definir diagnósticos diferenciais, avaliar a resposta terapêutica, e até sugerir um prognóstico. A presença de leucopenia, linfopenia, e trombocitopenia são as alterações hematológicas mais relevantes nas infeções por CPV-2. Como medida de prevenção, a melhor escolha é a vacinação, onde o mesmo deve ser começado entre as 6-8 semanas de idade, com um reforço vacinal 3-4 semanas depois, e uma última dose após as 16 semanas de idade.