EMISSÕES DE CO2 EM PASTAGEM SAZONALMENTE ALAGADA NO PANTANAL MATO-GROSSENSE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, PRICILA JULIANA DE
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/30307
Resumo: O Pantanal é considerado a maior planície inundável tropical e é reconhecido por sua biodiversidade e importantes serviços ambientais, seu gradiente de nível de inundação norte-sul cria um mosaico complexo de habitats como florestas inundadas sazonalmente de pastagens e ambientes de águas abertas, como lagos e canais fluviais, com diversos serviços ecossistêmicos, além de exercer uma função importante na regulação do ciclo global de Carbono. O pulso de inundação delimita a extensão dos ambientes terrestres e aquáticos na planície, e determina as áreas de produção pecuária e agrícola da região Pantaneira. A pecuária possui uma presença significativa na região do Pantanal, sendo responsável por cerca de 65% da atividade econômica nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.A falta de dados de fluxo de CO2 nessas áreas, leva a grandes incertezas no balanço global de Carbono no Pantanal, visto que até o presente momento pouco se sabe sobre as variações espaciais e temporais na troca de fluxos líquidos de CO2 e energia em pastagens periodicamente inundadas. Visto isso e buscando propor melhor entendimento quanto as variações sazonais de fluxos líquidos de CO2 em um sistema dominado por gramíneas, o presente trabalho tem como objetivo quantificar os Fluxo líquido de carbono (NEE) em uma área de pastagem sazonalmente inundada na região do Pantanal Mato-grossense, com intuito de fornecer um valor de referência de emissão desses fluxos. O método de mensuração dos Fluxos de CO2 e das variáveis ambientais deu-se por meio do sistema de Eddy Covariance (EC). Em conclusão, o ecossistema da pastagem mostrou-se emissor de Fluxo liquido de carbono (NEE) para a atmosfera durante as fases Anaeróbica e Aeróbica. As taxas de NEE anual acumulado evidenciou uma emissão liquida na ordem de 433 gC m-2 ano-1 e 641 gC m-2 para todo período de estudo. Altas taxas de emissões de NEE podem ter relacionado com o manejo inadequado da pastagem na área de estudo e seu avançado estágio de degradação.Análises de correlação entre NEE e variáveis ambientais evidenciaram correlação positiva para Temperatura do ar (Tar ºC), Temperatura do solo (Tsoloº C), Precipitação (PPT mm) e Umidade Relativa do ar (%UR).
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A pecuária possui uma presença significativa na região do Pantanal, sendo responsável por cerca de 65% da atividade econômica nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.A falta de dados de fluxo de CO2 nessas áreas, leva a grandes incertezas no balanço global de Carbono no Pantanal, visto que até o presente momento pouco se sabe sobre as variações espaciais e temporais na troca de fluxos líquidos de CO2 e energia em pastagens periodicamente inundadas. Visto isso e buscando propor melhor entendimento quanto as variações sazonais de fluxos líquidos de CO2 em um sistema dominado por gramíneas, o presente trabalho tem como objetivo quantificar os Fluxo líquido de carbono (NEE) em uma área de pastagem sazonalmente inundada na região do Pantanal Mato-grossense, com intuito de fornecer um valor de referência de emissão desses fluxos. O método de mensuração dos Fluxos de CO2 e das variáveis ambientais deu-se por meio do sistema de Eddy Covariance (EC). 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