Bichectomia e sua contribuição estética e funcional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTIN, Ingrid Cristina
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/46091
Resumo: O conceito de beleza vem se alterando com o passar dos séculos e atualmente um dos padrões impostos pela sociedade como sendo belo é um rosto magro, com mandíbula e malar proeminentes, e para tal feito, a busca por procedimentos estéticos que atinjam tais resultados, vem aumentando diariamente. Dentre tais procedimentos está a bichectomia que tem como um de seus objetivos sua contribuição funcional para pacientes que apresentam traumatismos mastigatórios crônicos nas mucosas jugais, mas que vem se destacando no meio estético por ser uma cirurgia de pequeno porte, com poucas complicações, baixa morbidade, e que resulta numa melhora estética significativa, promovendo a redução do volume das bochechas e contribuindo para a harmonização da face. A OMS (Organização Mundial da Saúde) define a saúde não como a ausência de doença, mas sim, como “o completo bem-estar físico e psicossocial do indivíduo”, fazendo com que cada vez mais leve-se em consideração as questões ético legais envolvidas nas indicações e contraindicações do procedimento. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre as indicações da remoção cirúrgica parcial bilateral das bolas de Bichat. Inicialmente descrita na literatura como sendo de natureza glandular, hoje é considerada um tecido de origem adiposa, encapsulada por tecido conjuntivo fino que apresenta intima relação com estruturas importantes, tais como, ramos terminais do nervo facial, ducto parotídeo e vasos sanguíneos. As indicações clínicas em cirurgia estética para o procedimento da Bichectomia são: rosto arredondado; assimetria da face em tecido mole; zigoma proeminente; aumento da autoestima; e como complemento de outras técnicas cirúrgicas estéticas, quando para fins funcionais ocorre quando o indivíduo sofre com traumatismos mastigatórios crônicos nas mucosas jugais, que podem acarretar hiperplasias, aftas, sangramentos e até mesmo se desenvolver para uma neoplasia. A avaliação clínica tem sido o método mais comum para indicação do procedimento cirúrgico, tendo em vista que existe uma carência de recursos complementares, que poderiam ajudar os cirurgiões na indicação da bichectomia, e estudos apontam que a ultrassonografia pode ser uma excelente escolha para a avaliação do volume da gordura de Bichat tendo em vista o alto custo da tomografia e da ressonância magnética. A cirurgia de bichectomia pode melhorar a proporção facial, oferecendo uma maior harmonia entre os terços da face, e a resolução da queixa funcional dos pacientes. Os resultados podem efetivamente ser vistos depois de quatro a seis meses e podem ser sutis, sendo indicado ao cirurgião discutir com o paciente a respeito. Em caso de assimetria pós-cirúrgica, o prejuízo estético é óbvio e pode causar problemas sociais e psicológicos, quando a assimetria é pré-cirúrgica há dúvida quanto à indicação da cirurgia, pois aumenta o risco de assimetria no pós-operatório.
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