Violência contra a mulher

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, Simone Alves dos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/46743
Resumo: A violência contra mulher atinge a sociedade como um todo, causa danos físicos e emocionais destruindo famílias e futuras gerações, aqui no Brasil está se tornando cada vez mais comuns casos envolvendo mulheres e seus parceiros independente da classe social, raça ou religião. Agressão, restrição financeira, quando falamos de violência ela não se resume apenas a lesões físicas ou sexuais, a violência engloba inúmeros fatores que muitas vezes é com empatia e acolhimento que consegue se identificar. A enfermagem por estar com o paciente a maior parte do tempo e saber da necessidade de se estabelecer vínculo consegue identificar essas mulheres, porém não é tarefa fácil apresentar a elas mulheres alternativas que as deixem seguras, muitas preferem manter-se sobre o domínio de seus algozes por medo, insegurança ou por terem sua autoestima já destruída. Essa pesquisa tem por objetivo envolver a sociedade (discentes de outros cursos) sobre a necessidade da denúncia e a importância do acolhimento, apresentar as mulheres que os agressores emitem sinais que não devem ser ignorados e que elas não estão sozinhas. Os métodos utilizados foram encenação de agressão e maneiras de abordagens, desmistificando a ideia de que “em briga de marido e mulher não se deve meter a colher”. As alunas usaram maquiagem representando agressões sofridas como hematomas e sangramentos, foram confeccionadas fotos de mulheres agredidas e o número de mortes diária de mulheres no Brasil. Os resultados obtidos mostraram que a sociedade não se sente mais tão estática quando o assunto é agressão a mulheres, há iniciativas como chamar a polícia e intervir, percebe-se um desconforto gritante quando uma mulher é agredida. Concluiu-se que mesmo havendo muitos casos de violência oculta, dentro dos lares, o que é visto e presenciado não é mais aceito de maneira inerte, percebeu-se um sentimento de repulsa por quem assiste episódios de violência, notou-se de forma clara a vontade de acolher a essa mulher agredida. Percebeu-se também, a necessidade de mudanças com relação a leis vigentes e que é o importante é proteger e acolher, seja pelos serviços de saúde e também fazendo valer a legislação.
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Essa pesquisa tem por objetivo envolver a sociedade (discentes de outros cursos) sobre a necessidade da denúncia e a importância do acolhimento, apresentar as mulheres que os agressores emitem sinais que não devem ser ignorados e que elas não estão sozinhas. Os métodos utilizados foram encenação de agressão e maneiras de abordagens, desmistificando a ideia de que “em briga de marido e mulher não se deve meter a colher”. As alunas usaram maquiagem representando agressões sofridas como hematomas e sangramentos, foram confeccionadas fotos de mulheres agredidas e o número de mortes diária de mulheres no Brasil. Os resultados obtidos mostraram que a sociedade não se sente mais tão estática quando o assunto é agressão a mulheres, há iniciativas como chamar a polícia e intervir, percebe-se um desconforto gritante quando uma mulher é agredida. 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