A não maternidade por escolha e o paradigma das expectativas sociais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, Rita Maria dos
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/41460
Resumo: O conceito de maternidade como destino e essencial à condição feminina e sua realização é um paradigma que foi construído historicamente pelas representações culturais dominantes de acordo com o que se esperava da mulher. Neste contexto, através de uma revisão bibliográfica, esta pesquisa evidenciou que sempre existiram mulheres que desafiaram à normativa e foram estigmatizadas porque não atenderam as expectativas sociais. Ao saírem do lugar comum na luta contra os estereótipos vinculados à figura feminina sofreram preconceitos, foram consideradas anormais, egoístas, materialistas e incapazes de amar. A partir da Revolução Industrial mudanças estruturais ocorreram no mundo consolidando o capitalismo e favorecendo as mulheres ocuparem outros espaços sociais que exigiu delas o distanciamento da maternagem e a reflexão sobre a maternidade compulsória. Através das pautas lideradas pelo movimento feminista lutaram pela independência, garantindo direitos civis e sociais, e com o advento da pílula anticoncepcional vivenciaram sua sexualidade e a autonomia sobre o seu corpo. Desse modo a não maternidade é um fenômeno crescente na contemporaneidade evidenciando um desejo para além das expectativas sociais e ressignificando o sentido de construir-se mulher na sociedade.
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