O papel do cirurgião-dentista no diagnóstico da neuralgia do trigêmeo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/44203 |
Resumo: | O nervo trigêmeo apresenta funções motoras e sensitivas responsáveis por levar estímulos sensoriais até o rosto, pois inerva o ramo maxilar, mandibular e oftálmico. Quando há comprometimento neste nervo e parte dele é lesionado, ocorre uma forte pressão que comprime a artéria levando a uma condição neuropática chamada neuralgia do trigêmeo, que muitas vezes é associada às características das dores orofaciais. Ao que se descreve o fator estimulante da dor, é considerada como uma das mais severas existentes do mundo ou ainda como a dor do suicídio, por ser em forma de choques elétricos de extrema intensidade, manifestada espontaneamente ou provocada por fatores externos. Compreende-se que pode afetar os músculos da mastigação, mucosa, dentes, língua e os demais espaços da cavidade oral, por isso, a dor dental é relacionada quando não identificada a derivação dessa algia, e o odontólogo pode ser o primeiro profissional a ser procurado pelo paciente com queixa principal de dor extrema na região frontal, malar e temporal da face. É indispensável que o dentista esteja habilitado para lidar com esse tipo de ocorrência no consultório, ou seja, deve conhecer as diferenças entre as dores odontogênicas e as dores resultantes de neuralgia do nervo trigêmeo, e assim, recorrer as estratégias que propiciam um diagnóstico verdadeiro. Foram realizadas buscas em artigos científicos e livros que possibilitam entender a conduta que deve ser tomada perante ao quadro neurológico. Constatou-se que para deter procedimentos inapropriados, o primeiro contato do profissional para com o paciente deve ser investigativo, onde será abordada a história da dor principalmente. Se confirmada a nevralgia, o tratamento pode ser conservador com o uso de medicação, porém, em estágios mais avançados, o encaminhamento para neurocirurgião ou neurologista deve ser realizado. |
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O nervo trigêmeo apresenta funções motoras e sensitivas responsáveis por levar estímulos sensoriais até o rosto, pois inerva o ramo maxilar, mandibular e oftálmico. Quando há comprometimento neste nervo e parte dele é lesionado, ocorre uma forte pressão que comprime a artéria levando a uma condição neuropática chamada neuralgia do trigêmeo, que muitas vezes é associada às características das dores orofaciais. Ao que se descreve o fator estimulante da dor, é considerada como uma das mais severas existentes do mundo ou ainda como a dor do suicídio, por ser em forma de choques elétricos de extrema intensidade, manifestada espontaneamente ou provocada por fatores externos. Compreende-se que pode afetar os músculos da mastigação, mucosa, dentes, língua e os demais espaços da cavidade oral, por isso, a dor dental é relacionada quando não identificada a derivação dessa algia, e o odontólogo pode ser o primeiro profissional a ser procurado pelo paciente com queixa principal de dor extrema na região frontal, malar e temporal da face. É indispensável que o dentista esteja habilitado para lidar com esse tipo de ocorrência no consultório, ou seja, deve conhecer as diferenças entre as dores odontogênicas e as dores resultantes de neuralgia do nervo trigêmeo, e assim, recorrer as estratégias que propiciam um diagnóstico verdadeiro. Foram realizadas buscas em artigos científicos e livros que possibilitam entender a conduta que deve ser tomada perante ao quadro neurológico. Constatou-se que para deter procedimentos inapropriados, o primeiro contato do profissional para com o paciente deve ser investigativo, onde será abordada a história da dor principalmente. Se confirmada a nevralgia, o tratamento pode ser conservador com o uso de medicação, porém, em estágios mais avançados, o encaminhamento para neurocirurgião ou neurologista deve ser realizado. |
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