A viabilidade da inserção de carros elétricos na frota automotiva brasileira

• Autor(a) principal: SILVA, Wesley Barbosa
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/59003
• topic: Veículos elétricos; Veículos a combustão; Frota automotiva; Motor; Eletromobilidade

O meio de transporte sempre foi importante para o desenvolvimento da sociedade, não só para a locomoção de pessoas, mas também para o transporte de alimentos, animais, matérias-primas entre outras. Com a revolução industrial, o processo de desenvolvimento tecnológico e econômico no campo do transporte rodoviário sofreu alterações significantes. Após os anos 1920, os carros a gasolina já eram a tecnologia dominante, permanecendo desde então sem concorrência. Ao longo dos anos houve um relevante crescimento de emissões de gases poluentes devido a queima de combustíveis fosseis e exploração de recursos naturais não renováveis. Na década de 1970, embargados gerados por produtores de petróleo elevou seu preço e causou a escassez de gasolina. O objetivo deste trabalho visa verificar a viabilidade da renovação da frota automotiva brasileira, substituindo os veículos a combustão interna por veículos puramente elétricos ou híbridos, reduzindo assim as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, a exploração de recursos naturais não renováveis e a dependência na utilização do petróleo e seus derivados, buscando formas de desenvolvimento sustentável para preservar o meio ambiente. Para tanto, foi realizado uma revisão da literatura histórica e das principais características dos veículos a combustão e elétricos, bem como suas vantagens e desvantagens. Verificou-se também os impactos causados ao meio ambiente com a utilização de veículos a combustão, qual foi o posicionamento político frente a esses impactos e como está o cenário em 2022 e perspectivas para a eletromobilidade no mundo e principalmente no Brasil. Através desta revisão, chegou-se à conclusão de que o Brasil, segue uma curva ascendente nas vendas de veículos puramente elétricos e híbridos, duplicando sua frota a cada dois anos, mas em ritmo bem inferior de países desenvolvidos, correndo o risco de não conseguir competir com o mercado automotivo internacional, vendo a sua indústria se isolar tecnologicamente das grandes tendências globais e perder seu protagonismo frente a mobilidade sustentável.