Desafios à implantação de rede de interceptores nos sistemas de esgotos sanitários

• Autor(a) principal: RIBEIRO, Humberto Amaral Diniz
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47129
• topic: Esgotamento sanitário; Interceptores; Saneamento; Processo executivo

O presente estudo abordou obras de saneamento e tratamento de esgotos, especialmente a rede de interceptores, dando ênfase ao processo de execução. Buscou-se saber quais os principais desafios na implantação de interceptores dentro de um sistema de tratamento sanitário. O objetivo foi analisar os principais obstáculos na execução de interceptores de um sistema de tratamento de esgotos. Foi realizada a pesquisa bibliográfica em publicações de 2011 a 2022 na Revista de Ensino de Engenharia; Revista Sul-Americana de Engenharia Estrutural; Revista Brasil Sustentável e Revista da Escola de Engenharia de São Carlos. Verificou-se que os fatores críticos na execução de uma rede interceptora referem-se ao reconhecimento do local de realização da obra; que seja feito o adensamento da rede de referência de nivelamento; execução dos pontos de segurança em pontos estratégicos da via pública, com todo cuidado par que não haja interferência da obra. Especial atenção também deve ser dada na reconstituição dos piquetes do eixo da vala e do centro de poços de visita, na demarcação do terreno no que concerne às canalizações, dutos, caixas, etc., subterrâneos, interferentes com a execução da obra. Foi concluído que as redes de esgotamento sanitário contempla diversos processos de construção em sua criação, que vai desde os procedimentos relacionados a movimentação de solos, escavação, locação da rede, cuidados com nivelamento, com a execução do assentamento da rede, o próprio esgotamento, a etapa de reaterro, compactação e pavimentação. Práticas padronizadas e sistematizadas para o processo executivo, sempre amparadas nas normas técnicas de referência para a rede sanitária podem contribuir positivamente para que gestores e prestadores de serviços tenham uma visão e um planejamento mais assertivo para a construção das redes, buscando alcançar o seu pleno funcionamento, de modo a proporcionar maior eficiência ao sistema sanitário.