Orientação farmacêutica no descarte de medicamento domiciliar

• Autor(a) principal: DE ALMEIDA, Daiane Michele Silva
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/35989
• topic: Descarte de Medicamentos; Legislações sobre Descarte de Medicamentos

O descarte inadequado de medicamentos é uma realidade que acontece com muita frequência no Brasil, dessa forma, o presente trabalho pretende esclarecer de qual forma o farmacêutico pode intervir nesta situação. O objetivo geral deste trabalho é apontar as estratégias que o farmacêutico pode utilizar para conscientizar a população. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica de artigos científicos disponíveis em bancos de dados, tais como: PubMed, Google Acadêmico e Scielo; por meio dos descritores: descarte de medicamentos, impactos socioambientais dos resíduos farmacêuticos, logística reversa de medicamentos e orientação farmacêutica no descarte correto de medicamentos. Percebe-se que a grande maioria da população brasileira realiza o descarte de medicamentos junto ao lixo doméstico ou na rede de esgotos, por não saberem a forma correta de fazê-lo. As farmácias pela sua distribuição geográfica e fácil acesso à qualquer pessoa e o farmacêutico por sua competência, podem contribuir para essa mudança de hábito das pessoas. O farmacêutico precisa se apoiar nas legislações existentes que convergem sobre o tema e conhecer os impactos ambientais que o descarte inadequado de medicamentos, assim, poderá orientar sobre o descarte correto durante a dispensação de medicamentos. As farmácias, por sua vez, precisam o quanto antes, se transformar em pontos fixos de coleta, o que já está amparado legalmente, para apoiar as práticas de conscientização do farmacêutico e contribuir para uma eficiente mudança de hábito. Por se tratar de uma questão de saúde pública, a conscientização sobre o descarte correto não deve se restringir as ações do farmacêutico, mas deve extrapolar para outros entes da cadeia produtiva do medicamento e entidades governamentais, para promover campanhas de conscientização em meios de comunicação abrangentes.