Medidas preventivas contra ruídos no manuseio de serviço semi-mecanizado

• Autor(a) principal: SANTOS, Wellison Fernandes dos
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/63554
• topic: EPIs; Colheita florestal; Motosserra; Ruídos; PAIR

A colheita é uma etapa importante na cadeia do mercado florestal, e também, a atividade de maior risco, custos e relevância. O uso do motosserra se destaca, utilizado há décadas, ainda é a principal ferramenta manuseada na extração de florestas em espaços curtos, onde maquinários de grande e médio porte são inviáveis, tanto em relação à sua aquisição pelo alto valor, quanto pelas necessidades da própria operação. Ainda assim o motosserra possui desvantagens sobre condições de vida e saúde do trabalhador, sendo elas: postura e ergonomia, exposição a vibração e ruídos do equipamento, calor e umidade, e desgaste físico e energético. Pensando em aspectos da saúde do operador, este estudo busca compreender qual é a melhor forma de uso e quais as medidas preventivas para minimizar os ruídos ocasionados pelo equipamento na colheita semimecanizada. Para isto foi realizada uma revisão de literatura, empregando-se uma metodologia qualitativa, onde foram descritos os riscos ocasionados pelo uso de motosserra, as medidas preventivas, e a melhor forma de uso dos EPIs para minimizar os ruídos na colheita semimecanizada. Os riscos identificados foram: ergonômicos (ergonomia), físicos (ruídos e vibrações) e químicos (poeira de madeira). Sobre os físicos, o que mais tem afetado os motosserristas é o ruído emitido pela máquina, intensificado pelo passar do tempo de exposição, o que potencializa a redução auditiva do operador. O limite de ruído está na faixa de 85 dB em um tempo de exposição de 8 horas, acima disto patologias como a perda auditiva induzida por ruído (PAIR) ganham intensidade, e a surdez torna-se irreversível. Portanto, a melhor maneira de se resolver esta problemática é através de medidas preventivas. Os EPIs indicados pela NR 16, são os protetores auriculares individuais dos tipos: circum-auricular (concha), inserção auto moldáveis, inserção pré-moldados e personalizados. Os mais eficazes são os que se ajustam melhor ao ouvido externo, conciliado ao treinamento prévio dos operadores sobre as formas de utilização e higienização.