A polifarmácia e seus principais riscos quando administrados na população idosa

• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Natalia Almeida de
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47451
• topic: Polifarmácia; Idosos; Reações adversas

Os idosos apresentam uma maior tendência ao uso de medicamentos, visto que, algumas doenças aumentam sua prevalência com o aumento da idade, como hipertensão e diabetes. A maneira como o idoso conduziu sua vida, desde a juventude, reflete nessa etapa da sua existência. A utilização de polifármacos, com o intuito de controlar as doenças existentes caracteriza o principal problema, nesta fase da vida. A terapia farmacológica decorre do fato de que cada indivíduo reage diferentemente às doses administradas, e por vezes inesperadas, daquela observada em um jovem do mesmo gênero e massa corporal. Estas diferenças são atribuídas às alterações farmacocinéticas (absorção, distribuição, metabolismo e excreção); e alterações farmacodinâmicas próprias do envelhecimento. Este trabalho tem como objetivo explanar de que forma a administração da polifarmácia em idosos pode estar associado ao aumento do número de casos de intoxicação medicamentosa, e os riscos de interações e reações adversas aos medicamentos. A metodologia utilizada neste trabalho foi a bibliográfica. Pode-se concluir que a polifarmácia é uma área de preocupação para os idosos por vários motivos. Os idosos correm um risco maior de reações adversas a medicamentos (RAMs) devido às alterações metabólicas e à redução da depuração de medicamentos associados ao envelhecimento; este risco é ainda agravado pelo aumento do número de medicamentos usados.