Aumento do uso de medicamentos psicotrópicos na pandemia COVID-19

• Autor(a) principal: MARTA, Elenilton José
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/65601
• topic: COVID-19; Psicotrópicos; Pandemia; Atenção farmacêutica

No início de 2020, a pandemia da doença por coronavírus (COVID-19) levou a uma série de aumentos repentinos e profundos nos sintomas psiquiátricos relatados e mudanças nos métodos de prestação de cuidados de saúde mental. Os mercados de drogas estão cada vez mais complexos. Além de substâncias à base de plantas, como cannabis, cocaína e heroína, centenas de drogas sintéticas foram adicionadas, muitas das quais não estão sujeitas a controle internacional. Também houve um rápido aumento no uso de medicamentos para fins não médicos. Todos os anos, cerca de 500 Novas Substâncias Psicoativas (NPS) são encontrados nos mercados nacionais mundiais. O objetivo geral desta pesquisa é discutir o aumento do uso de medicamentos psicotrópicos durante a Pandemia de COVID-19. Este trabalho set rata de uma revisão bibliográfica em que foram usadas as bases Scielo, Lilacs, Pubmed e Google Academics para a investigação. As palavras-chave utilizadas na busca foram: “Psicotrópicos”, “Pandemia”; “COVID-19”; “Atenção Farmacêutica” e “Uso abusivo de medicamentos”. O uso nocivo e a dependência de substâncias psicoativas, lícitas ou ilícitas, estão associados à deterioração física e mental. Durante a pandemia de COVID-19 registrou-se um aumento de problemas de saúde mental, sendo os transtornos de ansiedade e depressivos continuam a ser particularmente comórbidos, com níveis mais altos de depressão sendo significativamente associados a níveis crescentes de ansiedade e vice-versa. Foi discutido o uso desses medicamentos durante a Pandemia de COVID-19. O consumo dos três subgrupos de drogas psiquiátricas (ansiolíticos, hipnóticos e antidepressivos) aumentou desde o início da pandemia de COVID-19, principalmente em mulheres e idosos, dois dos grupos populacionais mais vulneráveis. Existe um risco de persistência nesta situação.