Angústia ansiedade na adolescência contribuições da psicanálise

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MARINHO, Andréa Cristiane
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/35773
Resumo: Angustia e ansiedade na adolescência, me embasei nesse trabalho a partir da visão de Freud 1925-1926, baseado em sua obra ¨Inibições, Sintomas e Angústia ¨, ficando claro que esse sintoma na adolescência é bem complexo e cheio de paradigmas, que faz com que se queira buscar mais respostas para as dúvidas que vão surgindo ao longo dos estudos, Freud questiona a angústia após o estudo das neuroses (1905, 1923, 1925), usou esse estudo para embasar parte de suas teorias psicanalíticas. Quando Freud fala de Neurose de Angustia, se baseia através da neurose atual em três formas da ansiedade neurótica, foi pesquisado a ansiedade de histeria que vem acompanhada de sintomas e outras neuroses mais graves. A causa mais comum é a neurose de angustia que é a excitação não consumada, a excitação libidinal que é desperta, mas não satisfeita dando lugar a apreensão, medos, sentimento de tristeza e desprazer. Tentar entender sobre os sintomas que levam a ansiedade, e de onde provem a angustia. Freud se dedicou a buscar a diferença entre sintomas, afetos, e a angustia teve seu lugar como um fenômeno de nível estrutural, porém não se originam do mesmo solo. O sintoma é indício e substituto de uma satisfação instintual que não aconteceu, é consequência do processo de repressão, que procede do Eu. A finalidade deste trabalho foi entender como a psicanálise pode ajudar adolescentes com sintomas de angustia e ansiedade seus aspectos psicológicos desenvolvidos pelo sintoma e de como uma intervenção psicanalítica poderia ajudar na prevenção, (Freud 1925-1926), compreendi que para ajudar o adolescente com angustia ou ansiedade, o terapeuta deve ficar atento não só as questões de insegurança, fragilidade e medos que enfrentam, mas saber diferenciar o que é normal ou patológico.Diante de estudos psicanalíticos, entendi que uma escuta atenta, pode ajudar a compreender o adolescente em sua dor psíquica e angustiante, a psicanálise pode contribuir muito para melhora do sofrimento psíquico em adolescentes, na psicoterapia se tenha um olhar mais abrangente para o adolescente, e amplie o olhar ao contexto familiar, grupal e social. Espera-se que o analista tenha uma escuta sensível ao jovem em atendimento, Freud vem elucidar os questionamentos acerca do psiquismo e foi notável entender que o adolescente passa por uma aquisição de força real e um desenvolvimento em relação à sexualidade relacionada aos pais, no sentido de fantasia inconsciente, a perda do objeto querido, que vem marcado por isolamento, tristeza, rebeldia e sentimento de não pertencimento.
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