13 - Tendência temporal de Doenças Cardiovasculares no Mato Grosso

• Autor(a) principal: LIMA NETO, Albérico Rocha
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: MARTINS NETO, Braz, LAZAROTO, Caroline Warpechowski, SANTOS, Pablo Caetano Sampaio, ABDALA, Luís Fernando Castrillon, FREITAS, João Neto Mendonça, GUIMARÃES, João Victor Pinto de Arruda, BARROS, Flavia da Cunha Monteiro de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/36770
• topic: Doenças Cardiovasculares; Fator de Risco; Estudos de Séries Temporais

As Doenças Cardiovasculares (DCV) são alterações no funcionamento do sistema cardíaco e representam um grupo de doenças do coração e dos vasos sanguíneos. Constituem-se o principal grupo de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e a primeira causa de morbimortalidade na população brasileira. Além disso, acarretam grande impacto na economia, sistemas de saúde e seguridade social. No Brasil, nos últimos anos, as DCNT vêm representando 69% dos gastos hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo que as DCVs são responsáveis pela alta frequência de internações. Objetivo: Analisar a tendência de mortalidade das Doenças Cardiovasculares no Estado de Mato Grosso, no período de 1996 até 2016. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa ecológico onde são utilizadas informações secundárias do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), referente ao período de 1996 a 2016 conduzido no Estado de Mato Grosso. Para as análises de tendência foram utilizados modelos de regressão polinomial. Os resultados das análises de tendência da mortalidade das doenças cardiovasculares revelam que o coeficiente de mortalidade para DCV apresentou tendência decrescente estatisticamente significativa em todas as faixas etárias, com exceção dos habitantes maiores de 60 anos, cujo coeficiente revelou ascensão. Diante dos resultados apresentados faz-se necessário que as autoridades do Estado do Mato Grosso invistam mais em políticas públicas que favoreçam a redução do coeficiente de mortalidade para Doenças Cardiovasculares principalmente em indivíduos maiores de 60 anos.