O proceso do luto não reconhecido: a perda de um animal de estimação
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/35796 |
Resumo: | A presente pesquisa apresenta os processos do luto não reconhecido culturalmente, quais os impactos psíquicos envolvidos e como o sujeito lida com a morte de seu animal de estimação. Isto, considerando uma sociedade que ainda não acolhe a legitimidade de tal perda. Diante deste cenário, a pesquisa teve como objetivo, compreender como o sujeito, diante de um novo formato de vida, considerando a perda de seu animal de estimação, caminha para a elaboração e ressignificação de tudo que envolvia o objeto perdido. Considerando que este sujeito, após a perda, irá se deparar com a ausência deste objeto de apego. Para elucidar e compreender o luto não reconhecido, utilizou-se o método da revisão literária qualitativa descritiva e como instrumentos de coleta destas informações, buscou-se diversos autores que já abordaram de forma bastante contundentes este tema, reforçando que todas as buscas foram realizadas através do buscador Google Acadêmico. Outra fonte utilizada para compor a presente pesquisa, foi um livro que abordou o tema com maestria. Todas as referências utilizadas tiveram suas publicações entre os períodos de 2011 a 2016. Após pesquisas, compreendeu-se que o sujeito por não saber lidar com a sua dor, diante de um luto não reconhecido, enfrentando impactos psíquicos significantes, acaba se autocensurando, se isolando de uma sociedade que ainda não consegue acolher este tipo de luto e neste caso, falou-se de forma mais específica a perda de um animal de estimação. Conclui-se então, sobre a importância na atenção ao sofrimento psíquico vivenciado pelo sujeito enlutado, que se vê diante de uma perda significativa e dolorosa. O sujeito diante da morte, perde suas referências e estruturas de um mundo presumido, deparando-se com um novo cenário cheio de lacunas, não podendo e não conseguindo verbalizar o que está sentindo e diante disto, prefere ou enxerga como única saída, o afastamento de tudo aquilo que não lhe remeta a figura de apego e como consequência, sofrerá com transtornos e sofrimentos e que impactarão de forma contundente na rotina e no fluxo de sua vida, até que todos estes recortes, sejam costurados novamente com novos significados e para que isto ocorra, o enlutado deverá reconhecer que isto deverá partir dele mesmo. |
id |
Krot_abc6df0709166cdbc0f971d4aa23b11e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/35796 |
network_acronym_str |
Krot |
network_name_str |
Scientia – Repositório Institucional |
repository_id_str |
|
spelling |
MELO, Juliana Magalhães2021-10-28T16:50:30Z2021-10-28T16:50:30Z2018https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/35796A presente pesquisa apresenta os processos do luto não reconhecido culturalmente, quais os impactos psíquicos envolvidos e como o sujeito lida com a morte de seu animal de estimação. Isto, considerando uma sociedade que ainda não acolhe a legitimidade de tal perda. Diante deste cenário, a pesquisa teve como objetivo, compreender como o sujeito, diante de um novo formato de vida, considerando a perda de seu animal de estimação, caminha para a elaboração e ressignificação de tudo que envolvia o objeto perdido. Considerando que este sujeito, após a perda, irá se deparar com a ausência deste objeto de apego. Para elucidar e compreender o luto não reconhecido, utilizou-se o método da revisão literária qualitativa descritiva e como instrumentos de coleta destas informações, buscou-se diversos autores que já abordaram de forma bastante contundentes este tema, reforçando que todas as buscas foram realizadas através do buscador Google Acadêmico. Outra fonte utilizada para compor a presente pesquisa, foi um livro que abordou o tema com maestria. Todas as referências utilizadas tiveram suas publicações entre os períodos de 2011 a 2016. Após pesquisas, compreendeu-se que o sujeito por não saber lidar com a sua dor, diante de um luto não reconhecido, enfrentando impactos psíquicos significantes, acaba se autocensurando, se isolando de uma sociedade que ainda não consegue acolher este tipo de luto e neste caso, falou-se de forma mais específica a perda de um animal de estimação. Conclui-se então, sobre a importância na atenção ao sofrimento psíquico vivenciado pelo sujeito enlutado, que se vê diante de uma perda significativa e dolorosa. O sujeito diante da morte, perde suas referências e estruturas de um mundo presumido, deparando-se com um novo cenário cheio de lacunas, não podendo e não conseguindo verbalizar o que está sentindo e diante disto, prefere ou enxerga como única saída, o afastamento de tudo aquilo que não lhe remeta a figura de apego e como consequência, sofrerá com transtornos e sofrimentos e que impactarão de forma contundente na rotina e no fluxo de sua vida, até que todos estes recortes, sejam costurados novamente com novos significados e para que isto ocorra, o enlutado deverá reconhecer que isto deverá partir dele mesmo.Animal de estimaçãoLutoImpactos psíquicosRessignificarO proceso do luto não reconhecido: a perda de um animal de estimaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisPsicologiaporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALJULIAN~1.PDFJULIAN~1.PDFapplication/pdf353119https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/35796/1/JULIAN~1.PDF7976db2cfb2ffcab86082007ef80300bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/35796/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/357962022-10-18 10:16:03.731oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/35796Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2022-10-18T13:16:03falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2022-10-18T13:16:03Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O proceso do luto não reconhecido: a perda de um animal de estimação |
title |
O proceso do luto não reconhecido: a perda de um animal de estimação |
spellingShingle |
O proceso do luto não reconhecido: a perda de um animal de estimação MELO, Juliana Magalhães Animal de estimação Luto Impactos psíquicos Ressignificar |
title_short |
O proceso do luto não reconhecido: a perda de um animal de estimação |
title_full |
O proceso do luto não reconhecido: a perda de um animal de estimação |
title_fullStr |
O proceso do luto não reconhecido: a perda de um animal de estimação |
title_full_unstemmed |
O proceso do luto não reconhecido: a perda de um animal de estimação |
title_sort |
O proceso do luto não reconhecido: a perda de um animal de estimação |
author |
MELO, Juliana Magalhães |
author_facet |
MELO, Juliana Magalhães |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
MELO, Juliana Magalhães |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Animal de estimação Luto Impactos psíquicos Ressignificar |
topic |
Animal de estimação Luto Impactos psíquicos Ressignificar |
description |
A presente pesquisa apresenta os processos do luto não reconhecido culturalmente, quais os impactos psíquicos envolvidos e como o sujeito lida com a morte de seu animal de estimação. Isto, considerando uma sociedade que ainda não acolhe a legitimidade de tal perda. Diante deste cenário, a pesquisa teve como objetivo, compreender como o sujeito, diante de um novo formato de vida, considerando a perda de seu animal de estimação, caminha para a elaboração e ressignificação de tudo que envolvia o objeto perdido. Considerando que este sujeito, após a perda, irá se deparar com a ausência deste objeto de apego. Para elucidar e compreender o luto não reconhecido, utilizou-se o método da revisão literária qualitativa descritiva e como instrumentos de coleta destas informações, buscou-se diversos autores que já abordaram de forma bastante contundentes este tema, reforçando que todas as buscas foram realizadas através do buscador Google Acadêmico. Outra fonte utilizada para compor a presente pesquisa, foi um livro que abordou o tema com maestria. Todas as referências utilizadas tiveram suas publicações entre os períodos de 2011 a 2016. Após pesquisas, compreendeu-se que o sujeito por não saber lidar com a sua dor, diante de um luto não reconhecido, enfrentando impactos psíquicos significantes, acaba se autocensurando, se isolando de uma sociedade que ainda não consegue acolher este tipo de luto e neste caso, falou-se de forma mais específica a perda de um animal de estimação. Conclui-se então, sobre a importância na atenção ao sofrimento psíquico vivenciado pelo sujeito enlutado, que se vê diante de uma perda significativa e dolorosa. O sujeito diante da morte, perde suas referências e estruturas de um mundo presumido, deparando-se com um novo cenário cheio de lacunas, não podendo e não conseguindo verbalizar o que está sentindo e diante disto, prefere ou enxerga como única saída, o afastamento de tudo aquilo que não lhe remeta a figura de apego e como consequência, sofrerá com transtornos e sofrimentos e que impactarão de forma contundente na rotina e no fluxo de sua vida, até que todos estes recortes, sejam costurados novamente com novos significados e para que isto ocorra, o enlutado deverá reconhecer que isto deverá partir dele mesmo. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-10-28T16:50:30Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-10-28T16:50:30Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/35796 |
url |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/35796 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Scientia – Repositório Institucional instname:Kroton Educacional S.A. instacron:KROTON |
instname_str |
Kroton Educacional S.A. |
instacron_str |
KROTON |
institution |
KROTON |
reponame_str |
Scientia – Repositório Institucional |
collection |
Scientia – Repositório Institucional |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/35796/1/JULIAN~1.PDF https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/35796/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
7976db2cfb2ffcab86082007ef80300b 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A. |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.br |
_version_ |
1809460260469997568 |