Fisioterapia respiratória no pós-operatório de cirurgias cardíacas

• Autor(a) principal: PEIXOTO, Larissa Faloni
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/46550
• topic: Revascularização do Miocárdio; Fisioterapia respiratória; Doenças cardiovasculares; Fisioterapia intensivista

No Brasil as doenças cardiovasculares (DCV) se apresentam como a causa principal de óbitos em populações acima de 30 anos e considera-se que 20% da população, possuam tais disfunções, ligadas a fatores de risco, como a obesidade, a diabete e a hipertensão. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular o Brasil é o segundo país do mundo em número de cirurgias cardíacas anuais, com uma média de 102 mil cirúrgicas. Nesse cenário volta-se aos cuidados necessários para a recuperação respiratória destes pacientes após o procedimento cirúrgico. Assim o objetivo geral desta pesquisa é apresentar as técnicas de fisioterapia respiratória utilizadas em pacientes no pós-operatório de cirurgias de revascularização do miocárdio, uma vez que uma adequada intervenção fisioterapêutica, nos primeiros dias de recuperação pós-operatório promove benefícios ao paciente, principalmente ligados a diminuição das complicações pulmonares que se mostram as maiores causas de mortalidade pós cirúrgicas. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, buscou-se na literatura o embasamento teórico, para discutir a importância da participação do profissional fisioterapeuta no tratamento das cardiopatias. No decorrer do trabalho apresentam-se técnicas de fisioterapia respiratória, as quais assumem um papel significativo no processo pós-operatório de reabilitação cardíaca. Conclui-se que a presença do profissional da fisioterapia as equipes das unidades de tratamento intensivo, somam em qualidade de recursos e técnicas na recuperação, antes da inserção da assistência fisioterapêutica contínua na UTI, era comum o retorno de pacientes a sua rotina com comprometimentos motores e respiratórios, derivados do período de internação o que acabavam gerando a dependência desses pacientes e o desestimulo na prática de suas atividades, aumentando as propensões a quadros de depressão e dificuldades de adaptação.