A importância da adequação ergonômica no processo de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho

• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Luciano Silva
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47307
• topic: Pessoas com deficiência; Ergonomia; Acessibilidade; Inclusão

A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho continua sendo encarada como uma problemática por grande parte das empresas, bem como também pela indústria. Uma vez que se trata de uma obrigatoriedade pela legislação, e garantida pela conhecida Lei das Cotas. Toda via as empresas não estão preparadas de forma física e emocionalmente para receber esse novo grupo de profissionais. De acordo com o levantamento realizado em 2012 pela OMS (Organização Mundial de Saúde), Pessoas com Deficiência representam aproximadamente 10% da população mundial, cerca de 600 milhões de pessoas, destas 5% possuem deficiência mental, 2% deficiência física, 1,5% deficiência auditiva, 0,5% deficiência visual e 1% deficiência múltipla. Desse total quase 80% vivem em países considerados em desenvolvimento ou pobres, que é o caso do Brasil. Frente a essa realidade a ergonomia vem como uma excelente ferramenta para auxiliar no ingresso de Pessoas com Deficiência no mercado de trabalho, a partir da adequação de espaços físicos, postos e ferramentas conforme a necessidade de cada indivíduo, por meio de diversas técnicas e métodos de inserção e reinserção de profissionais, em diversos países inclusive no Brasil. A ergonomia vem assumindo um papel de grande importância no ambiente de trabalho, pois realiza o estudo entre o homem e o seu trabalho, equipamento e meio ambiente, buscando assim o máximo de conforto, segurança, eficiência e melhoria das condições de trabalho existentes. Diante desse contexto esse trabalho tem por finalidade tratar de analisar as condições de acessibilidade e segurança, e propor sugestões de melhorias no ambiente de trabalho, visando assim a inclusão igualitária de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Partindo do ponto de garantir a acessibilidade ao ambiente de trabalho a empresa deve primeiro adaptar os postos para receber os PCD´s respeitando a individualidade de cada profissional, isso já garante o inicio e quebra a primeira barreira que é física, já o segundo passo identificado nesse trabalho é a barreira emocional, preparando um ambiente de trabalho acolhedor e receptivo para inclusão desse seleto grupo de excelentes profissionais. Sempre o que deve ficar em evidencia será as qualidades dos PCD´S e nunca suas limitações.