Efeitos antidepressivos de substâncias psicodélicas

• Autor(a) principal: MARCHIORO, Lucas
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/52075
• topic: Efeitos; Antidepressivos; Substâncias; Psicodélicas

Desde a aprovação dos primeiros inibidores seletivos da recaptação da serotonina em na década de 1980, grandes avanços no tratamento da depressão têm sido relativamente esparso. Um hiato de décadas na pesquisa de ensaios clínicos com psicodélicos terminou em 2006. Desde então, evidências de suporte para terapia assistida por psicodélicos começou a acumular resultados promissores, particularmente no tratamento de depressivos e sintomas e transtornos de ansiedade. Notavelmente, melhorias na gravidade dos sintomas foram observadas vários meses após apenas uma ou duas doses isoladas da droga. Diante disso perguntou-se: Quais os efeitos do uso de psicodélicos na depressão? Esse trabalho teve por objetivo geral elucidar quais são os efeitos antidepressivos das substâncias psicodélicas na depressão resistente ao tratamento. Para tanto, os objetivos específicos foram: discorrer sobre as a substâncias psicoativas com efeitos no tratamento para depressão; compreender a fisiopatologia da depressão e como a substância psicodélica age no sistema nervoso central e comparar o tratamento convencional para depressão e o tratamento com psicodélicos. Para realização desse trabalho foi realizado um estudo de revisão de bibliográfica de artigos publicados no Brasil nos períodos dos últimos 10 (dez) anos. Conclui-se que vários ensaios clínicos randomizados e controlados já foram realizados, com um estudo comparador direto de ISRS encontrando terapia psicodélica para comparar muito favoravelmente em múltiplos domínios. Estudos populacionais, examinando indiretamente os efeitos do uso de psicodélicos, encontraram menores taxas de suicídio e transtornos mentais em usuários psicodélicos "recentes" versus uma amostra pareada.