Inibidores da tirosina-quinase no tratamento da leucemia mieloide crônica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/60987 |
Resumo: | A leucemia mieloide crônica, também conhecida como leucemia granulocítica crônica, é uma doença mieloproliferativa, caracteriza-se pela presença do cromossomo Philadelphia (Ph), que foi gerado a partir de uma translocação recíproca entre os braços longos dos cromossomos 9q34 e o 22q11. Essa mutação origina a proteína híbrida BCR-ABL, ocasionando uma descontrolada proliferação celular. Com os avanços científicos, o entendimento desta mutação promoveu a criação de tratamentos específicos para esse tipo de leucemia, surgindo o fármaco de primeira geração, Imatinib. Contudo, uma reação natural do organismo fez com que alguns pacientes desenvolvem resistência ao medicamento, como mutações na proteína BCR-ABL e defeitos no transporte celular da droga. Com mais estudos e pesquisas, desenvolveu-se os fármacos de segunda e terceira geração: nilotinib, dasatinib, bosutinib e ponatinib, com o objetivo de retomar o tratamento, promovendo a remissão da doença, visando melhor qualidade de vida ao paciente. As leucemias se tornaram temas importantes na saúde pública em todo o planeta. No brasil, apresenta elevado custo ao SUS (Sistema Único de Saúde) com medicações, internamentos e cirurgias. A resistência adquirida aos fármacos de tratamento desta patologia, faz com que a doença se prolongue e evolua, gerando mais custos ao SUS. |
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