Projeto de intervenção com adolescentes acolhidos em uma instituição de acolhimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47133 |
Resumo: | O presente trabalho consiste na apresentação do projeto, resultados e considerações do Projeto de Intervenção aplicado com os adolescentes residentes de uma Instituição de Acolhimento, no modelo Casa Lar, no primeiro semestre de 2022. Por acolhimento, entende-se uma medida de proteção excepcional, provisória e que é aplicada quando os direitos de uma criança ou adolescente são violados, ou seja, quando ocorrer falta, omissão, ou abuso dos responsáveis, e que se concretizam por meio de maus-tratos, abandono, ou qualquer tipo de violência, a saber: física, sexual, psicológica ou negligência. Nesse sentido, aplicou-se um de projeto de intervenção com os adolescentes acolhidos na Casa Lar, abordando temas que perpassam a vida dos adolescentes como sexualidade, autoestima, gravidez, violação de direitos, assim como, suas aspirações e angústias sobre o seu futuro. O projeto se dividiu em 7 encontros, a saber: Contato Inicial com os adolescentes – Tarde de Jogos e momentos de interação com o grupo; Projeto de Vida: Trabalhar a temática do Projeto de Vida a partir do Jogo da Vida; Sexualidade: Trabalhar a temática da sexualidade através de quiz, roda de conversa, vídeos do youtube e dinâmica com método contraceptivo; Gravidez na adolescência: Trabalhar a temática da gravidez na adolescência através de encenação de teatro, roda de conversa, e dinâmica do bebê bola.; Autoestima: Roda de conversa a partir do Vídeo “Garoto Barba”.; Autoestima: Roda de conversa a partir da dinâmica do espelho na caixa e bingo da autoestima e por fim, Direitos dos Adolescentes: Trabalhar a temática dos direitos a partir da construção de um jogo de tabuleiro. Em relação as conclusões da pesquisa, de forma geral, os adolescentes que participaram do projeto (os encontros possuíram de 4 a 9 adolescentes) tinham cerca de 13 a 18 anos, e notou-se na grande maioria dos temas, com exceção de alguns participantes no tema da sexualidade, um baixo repertório em relação aos conceitos. Em alguns dos encontros ficou-se a impressão de que as rodas de conversa foram um pouco superficiais, talvez por conta do pouco contato dos adolescentes com os temas trabalhados ou pela vergonha em se expor frente aos demais. Partindo da ideia de que um dos pressupostos da instituição seja o de trabalhar o projeto de vida de cada um dos acolhidos, acredita-se que devam ser proporcionados mais encontros para promover “interações entre o fortalecimento da identidade pessoal e da autoestima, da consciência da responsabilidade pessoal para com a conquista de melhorias, e o vislumbre de oportunidades ou perspectivas de futuro, visto que foram pouquíssimos adolescentes que sabiam, por exemplo, nomear alguma qualidade, dizer o que gostaria de fazer como profissão, quais planos possui para seu futuro. O papel do psicólogo a fim de proporcionar que os adolescentes trabalhem os seus projetos, ou seja, tenham perspectivas para seu futuro, é muito importante, por isso é muito importante ter o tempo necessário para trabalhar o fortalecimento dos vínculos comunitários e familiares, trabalhar com dinâmicas de grupos, e principalmente, trabalhar com a capacitação da equipe técnicas. |
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O presente trabalho consiste na apresentação do projeto, resultados e considerações do Projeto de Intervenção aplicado com os adolescentes residentes de uma Instituição de Acolhimento, no modelo Casa Lar, no primeiro semestre de 2022. Por acolhimento, entende-se uma medida de proteção excepcional, provisória e que é aplicada quando os direitos de uma criança ou adolescente são violados, ou seja, quando ocorrer falta, omissão, ou abuso dos responsáveis, e que se concretizam por meio de maus-tratos, abandono, ou qualquer tipo de violência, a saber: física, sexual, psicológica ou negligência. Nesse sentido, aplicou-se um de projeto de intervenção com os adolescentes acolhidos na Casa Lar, abordando temas que perpassam a vida dos adolescentes como sexualidade, autoestima, gravidez, violação de direitos, assim como, suas aspirações e angústias sobre o seu futuro. O projeto se dividiu em 7 encontros, a saber: Contato Inicial com os adolescentes – Tarde de Jogos e momentos de interação com o grupo; Projeto de Vida: Trabalhar a temática do Projeto de Vida a partir do Jogo da Vida; Sexualidade: Trabalhar a temática da sexualidade através de quiz, roda de conversa, vídeos do youtube e dinâmica com método contraceptivo; Gravidez na adolescência: Trabalhar a temática da gravidez na adolescência através de encenação de teatro, roda de conversa, e dinâmica do bebê bola.; Autoestima: Roda de conversa a partir do Vídeo “Garoto Barba”.; Autoestima: Roda de conversa a partir da dinâmica do espelho na caixa e bingo da autoestima e por fim, Direitos dos Adolescentes: Trabalhar a temática dos direitos a partir da construção de um jogo de tabuleiro. Em relação as conclusões da pesquisa, de forma geral, os adolescentes que participaram do projeto (os encontros possuíram de 4 a 9 adolescentes) tinham cerca de 13 a 18 anos, e notou-se na grande maioria dos temas, com exceção de alguns participantes no tema da sexualidade, um baixo repertório em relação aos conceitos. Em alguns dos encontros ficou-se a impressão de que as rodas de conversa foram um pouco superficiais, talvez por conta do pouco contato dos adolescentes com os temas trabalhados ou pela vergonha em se expor frente aos demais. Partindo da ideia de que um dos pressupostos da instituição seja o de trabalhar o projeto de vida de cada um dos acolhidos, acredita-se que devam ser proporcionados mais encontros para promover “interações entre o fortalecimento da identidade pessoal e da autoestima, da consciência da responsabilidade pessoal para com a conquista de melhorias, e o vislumbre de oportunidades ou perspectivas de futuro, visto que foram pouquíssimos adolescentes que sabiam, por exemplo, nomear alguma qualidade, dizer o que gostaria de fazer como profissão, quais planos possui para seu futuro. O papel do psicólogo a fim de proporcionar que os adolescentes trabalhem os seus projetos, ou seja, tenham perspectivas para seu futuro, é muito importante, por isso é muito importante ter o tempo necessário para trabalhar o fortalecimento dos vínculos comunitários e familiares, trabalhar com dinâmicas de grupos, e principalmente, trabalhar com a capacitação da equipe técnicas. |
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