Utilização da babosa (Aloe vera) no reparo tecidual: revisão da literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SEGUNDO, Maria Cícera Moraes
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/36687
Resumo: Conhecida popularmente como babosa, babosa-verdadeira, aloe-de-barbados, aloede-curaçau, erva babosa ou caranguatá de jardim, apresenta suas folhas longas e pontiagudas. planta de caule curto e raízes longas, sendo de fácil cultivo em clima quente e seco, não sendo exigente com relação ao solo. suas propriedades curativas são conhecidas e descritas a milhares de anos. Desta forma, a associação de compostos farmacologicamente ativos com diversas atividades biológicas sugere que a babosa pode ser utilizada como cicatrizante em processos inflamatórios provocados por queimaduras, feridas e irritações da pele. A seguinte pesquisa tem por objetivo, evidências científicas sobre as propriedades cicatrizantes da Aloe vera. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. As pesquisas foram realizadas através das seguintes bases de dados: Scielo, Medline, Lilacs e Pubmed (National Library of Medicine). Por meio dos descritores selecionados segundo a classificação dos Descritores de Ciências da Saúde (DeCS): Aloe vera, cicatrização e plantas medicinais. Foram utilizados os artigos publicados entre os anos de 2011 a 2020. Os resultados apontam que, a Aloe vera vem ganhando destaque ao longo dos anos devido ao seu poder anti-inflamatório, anti-séptico e antimicrobiano, o que é particularmente imprescindível para a cicatrização de feridas. Suas propriedades curativas são atribuídas principalmente aos polissacarídeos presentes na planta. Quanto às atividades antissépticas e antimicrobianas, estão relacionadas à presença agentes anti-séptico como o lupeol, ácido salicíclico, nitrogênio da uréia, ácido cinnamônico, fenóis e enxofre, que possuem atividade inibitória contra fungos, bactérias e vírus. Estudo experimentais avaliaram o efeito da Aloe vera na cicatrização de feridas por segunda intenção em ratos, e observaram que a utilização da babosa influenciou a contração da ferida, estimulou a infiltração de células inflamatórias, a proliferação de fibroblastos, a angiogênese, além do aumento da síntese de colágeno. Desta forma, o uso tópico da Aloe vera demonstrou ter propriedades anti-inflamatória, anti-séptica e antimicrobiana, o que é de grande relevância para o processo de cicatrização de feridas. Na maioria dos estudos experimentais analisados, os compostos farmacologicamente ativos presente na planta estimularam a produção e secreção de colágeno, evidenciando sua eficácia terapêutica.
id Krot_c202ec459f0b1e203362db0414e023fe
oai_identifier_str oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/36687
network_acronym_str Krot
network_name_str Scientia – Repositório Institucional
repository_id_str
spelling SEGUNDO, Maria Cícera Moraes2022-02-18T14:12:55Z2022-02-18T14:12:55Z2021https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/36687Conhecida popularmente como babosa, babosa-verdadeira, aloe-de-barbados, aloede-curaçau, erva babosa ou caranguatá de jardim, apresenta suas folhas longas e pontiagudas. planta de caule curto e raízes longas, sendo de fácil cultivo em clima quente e seco, não sendo exigente com relação ao solo. suas propriedades curativas são conhecidas e descritas a milhares de anos. Desta forma, a associação de compostos farmacologicamente ativos com diversas atividades biológicas sugere que a babosa pode ser utilizada como cicatrizante em processos inflamatórios provocados por queimaduras, feridas e irritações da pele. A seguinte pesquisa tem por objetivo, evidências científicas sobre as propriedades cicatrizantes da Aloe vera. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. As pesquisas foram realizadas através das seguintes bases de dados: Scielo, Medline, Lilacs e Pubmed (National Library of Medicine). Por meio dos descritores selecionados segundo a classificação dos Descritores de Ciências da Saúde (DeCS): Aloe vera, cicatrização e plantas medicinais. Foram utilizados os artigos publicados entre os anos de 2011 a 2020. Os resultados apontam que, a Aloe vera vem ganhando destaque ao longo dos anos devido ao seu poder anti-inflamatório, anti-séptico e antimicrobiano, o que é particularmente imprescindível para a cicatrização de feridas. Suas propriedades curativas são atribuídas principalmente aos polissacarídeos presentes na planta. Quanto às atividades antissépticas e antimicrobianas, estão relacionadas à presença agentes anti-séptico como o lupeol, ácido salicíclico, nitrogênio da uréia, ácido cinnamônico, fenóis e enxofre, que possuem atividade inibitória contra fungos, bactérias e vírus. Estudo experimentais avaliaram o efeito da Aloe vera na cicatrização de feridas por segunda intenção em ratos, e observaram que a utilização da babosa influenciou a contração da ferida, estimulou a infiltração de células inflamatórias, a proliferação de fibroblastos, a angiogênese, além do aumento da síntese de colágeno. Desta forma, o uso tópico da Aloe vera demonstrou ter propriedades anti-inflamatória, anti-séptica e antimicrobiana, o que é de grande relevância para o processo de cicatrização de feridas. Na maioria dos estudos experimentais analisados, os compostos farmacologicamente ativos presente na planta estimularam a produção e secreção de colágeno, evidenciando sua eficácia terapêutica.Aloe veraCicatrizaçãoPlantas medicinaisUtilização da babosa (Aloe vera) no reparo tecidual: revisão da literaturainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisFarmáciaporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALMARIA_CICERA_MORAES_SEGUNDO.pdfMARIA_CICERA_MORAES_SEGUNDO.pdfapplication/pdf804970https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/36687/1/MARIA_CICERA_MORAES_SEGUNDO.pdf9582c5b2579e6114ac822306338bd804MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/36687/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/366872022-02-18 11:25:04.939oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/36687Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2022-02-18T14:25:04falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2022-02-18T14:25:04Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Utilização da babosa (Aloe vera) no reparo tecidual: revisão da literatura
title Utilização da babosa (Aloe vera) no reparo tecidual: revisão da literatura
spellingShingle Utilização da babosa (Aloe vera) no reparo tecidual: revisão da literatura
SEGUNDO, Maria Cícera Moraes
Aloe vera
Cicatrização
Plantas medicinais
title_short Utilização da babosa (Aloe vera) no reparo tecidual: revisão da literatura
title_full Utilização da babosa (Aloe vera) no reparo tecidual: revisão da literatura
title_fullStr Utilização da babosa (Aloe vera) no reparo tecidual: revisão da literatura
title_full_unstemmed Utilização da babosa (Aloe vera) no reparo tecidual: revisão da literatura
title_sort Utilização da babosa (Aloe vera) no reparo tecidual: revisão da literatura
author SEGUNDO, Maria Cícera Moraes
author_facet SEGUNDO, Maria Cícera Moraes
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv SEGUNDO, Maria Cícera Moraes
dc.subject.por.fl_str_mv Aloe vera
Cicatrização
Plantas medicinais
topic Aloe vera
Cicatrização
Plantas medicinais
description Conhecida popularmente como babosa, babosa-verdadeira, aloe-de-barbados, aloede-curaçau, erva babosa ou caranguatá de jardim, apresenta suas folhas longas e pontiagudas. planta de caule curto e raízes longas, sendo de fácil cultivo em clima quente e seco, não sendo exigente com relação ao solo. suas propriedades curativas são conhecidas e descritas a milhares de anos. Desta forma, a associação de compostos farmacologicamente ativos com diversas atividades biológicas sugere que a babosa pode ser utilizada como cicatrizante em processos inflamatórios provocados por queimaduras, feridas e irritações da pele. A seguinte pesquisa tem por objetivo, evidências científicas sobre as propriedades cicatrizantes da Aloe vera. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. As pesquisas foram realizadas através das seguintes bases de dados: Scielo, Medline, Lilacs e Pubmed (National Library of Medicine). Por meio dos descritores selecionados segundo a classificação dos Descritores de Ciências da Saúde (DeCS): Aloe vera, cicatrização e plantas medicinais. Foram utilizados os artigos publicados entre os anos de 2011 a 2020. Os resultados apontam que, a Aloe vera vem ganhando destaque ao longo dos anos devido ao seu poder anti-inflamatório, anti-séptico e antimicrobiano, o que é particularmente imprescindível para a cicatrização de feridas. Suas propriedades curativas são atribuídas principalmente aos polissacarídeos presentes na planta. Quanto às atividades antissépticas e antimicrobianas, estão relacionadas à presença agentes anti-séptico como o lupeol, ácido salicíclico, nitrogênio da uréia, ácido cinnamônico, fenóis e enxofre, que possuem atividade inibitória contra fungos, bactérias e vírus. Estudo experimentais avaliaram o efeito da Aloe vera na cicatrização de feridas por segunda intenção em ratos, e observaram que a utilização da babosa influenciou a contração da ferida, estimulou a infiltração de células inflamatórias, a proliferação de fibroblastos, a angiogênese, além do aumento da síntese de colágeno. Desta forma, o uso tópico da Aloe vera demonstrou ter propriedades anti-inflamatória, anti-séptica e antimicrobiana, o que é de grande relevância para o processo de cicatrização de feridas. Na maioria dos estudos experimentais analisados, os compostos farmacologicamente ativos presente na planta estimularam a produção e secreção de colágeno, evidenciando sua eficácia terapêutica.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-02-18T14:12:55Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-02-18T14:12:55Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/36687
url https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/36687
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Scientia – Repositório Institucional
instname:Kroton Educacional S.A.
instacron:KROTON
instname_str Kroton Educacional S.A.
instacron_str KROTON
institution KROTON
reponame_str Scientia – Repositório Institucional
collection Scientia – Repositório Institucional
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/36687/1/MARIA_CICERA_MORAES_SEGUNDO.pdf
https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/36687/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9582c5b2579e6114ac822306338bd804
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.
repository.mail.fl_str_mv repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.br
_version_ 1809460332160090112