COVID-19 e as manifestações orais

• Autor(a) principal: REI, Bruna Ferreira dos Santos
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47889
• topic: COVID-19; COVID-19 SARS-COV2; Coranavírus

No final do ano de 2019 em Wuhan, China surgiu uma doença pandêmica COVID-19 conhecida também como SARS-CoV-2 causando uma ameaça e um caos global. Sendo uma doença que não tem sua patogenia esclarecida, rápida disseminação e transmitida de pessoa para pessoa através de espirro, tosse, gotículas de saliva e contatos com mucosa orais. Dentre várias manifestações do novo vírus SARS-CoV 2, surgiram as manifestações orais devido a capacidade que o mesmo tem de se ligar a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2), que está presente na membrana celular de vários órgãos e tecidos humanos, sendo eles os pulmões, trato respiratório superior, células epiteliais da língua, glândulas salivares, sistema nervoso entre outros. Com isso surgiram as manifestações orais como são úlcera, erosão, bolha, vesícula, pústula, língua fissurada, pápula, placa, pigmentação, halitose, entre outras. Sendo assim o dentista tem o papel fundamental na identificação e tratamento das manifestações bucais, mas também foi um dos profissionais mais afetados pelo COVID-19, pois estão em contato diretamente com os fluídos orgânicos, como sangue, saliva e coleções purulentas, expondo os profissionais da saúde bucal que nela atuam a diversos agentes biológicos patogênicos.