Automedicação em idosos e a importância da atenção farmacêutica

• Autor(a) principal: BONFIM, Luiz Carlos Dos Santos
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/53032
• topic: Idosos; Automedicação; Polifarmácia; Atenção farmacêutica

O envelhecimento, é considerado um dos fenômenos de caráter biológico mais complexos da vida humana, é compreendido também como um processo multifacetado com diversas mudanças fisiológicas, tanto a nível dos tecidos como no organismo todo, ocorrendo em cascata, especialmente na pós-reprodução. Os processos patológicos ou mudanças fisiológicas características da terceira idade se revelam como um dos principais elementos responsáveis pelo uso de vários recursos farmacológicos e terapias medicamentosas, o que torna esta população mais vulnerável à prática da polifarmácia, e consequentemente a automedicação. Sendo esta uma prática frequente em inúmeros grupos etários, no qual retrata o princípio do próprio indivíduo selecionar e usar espontaneamente algum medicamento que considere adequado para resolver um problema de saúde. A automedicação pode causar danos à saúde ou camuflar sintomas de doenças graves. Diante disso, o objetivo geral desta pesquisa foi compreender a atenção farmacêutica como estratégia de prevenção às principais consequências oriundas da automedicação por idosos. Para tanto, o tipo de pesquisa realizada, foi uma revisão de literatura, através de pesquisa bibliográfica qualitativa e descritiva, com referências teóricas, como livros, teses e artigos indexados em sites de pesquisas (Medline, Lilacs, Scielo, Google acadêmico, entre outros). O material bibliográfico analisado foi datado do ano de 2012 a 2022. Os idiomas dos artigos utilizados nesta pesquisa foram inglês e português. As principais considerações finais foram de que a atenção farmacêutica é uma alternativa de suma importância na obtenção da melhoria da qualidade de vida do idoso, reduzindo impactos da morbimortalidade relacionada ao uso de vários medicamentos através da automedicação. Concluiu-se que o farmacêutico é corresponsável no monitoramento dos resultados terapêuticos e efeitos adversos, sendo de suma importância para o acompanhamento de idosos em uso de polifarmácia. São também profissionais essenciais diante de uma equipe multiprofissional, pois o mesmo permite um elo entre o doente que utiliza os medicamentos, orientando e conscientizando quanto ao uso correto, e o médico que os prescreve.