Fatores que influenciam a trocar ou não o medicamento de referência por medicamento genérico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FRANCISCO, Valdonei
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/39437
Resumo: O objetivo do presente estudo foi destacar os principais fatores considerados quando da opção pela troca do medicamento de referência por um medicamento genérico. Materiais e métodos: este estudo foi elaborado por meio da metodologia de revisão de literatura. Para tanto, foi feito um levantamento bibliográfico nas bases de dados “SCIELO”, “MEDLINE” e LILACS”, disponíveis no portal da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). O período utilizado para a seleção dos artigos foi de 2001 a 2021, ou seja, perfazendo um total de 20 anos. Analisando as principais contribuições dos estudos de uma forma geral observou-se que a temática da substituição ou não de medicamentos de referência por medicamentos genéricos é uma temática que tem levantado intensas discussões não somente no Brasil, mas também na realidade de diversos países, cada qual com suas normas e legislação específica para o segmento de genéricos. Diante dos resultados encontrados é possível concluir que o principal fator que influencia a troca ou não de um medicamento de referência por um genérico é o fator financeiro, uma vez que há o consenso de que, independentemente do país, os genéricos são medicamentos que trazem um valor agregado mais baixo em relação aos de referência, valor este que pode inclusive muito mais baixo, o que torna os tratamentos mais baratos para o consumidor. Por outro lado, foi também possível observar que medicamentos utilizados para tratamento de determinadas patologias ou síndromes a troca dos de referência pelos genéricos não é indicada, tendo em vista que testes de bioequivalência comprovaram que os resultados clínicos esperados podem não ser satisfatórios, comprometendo assim o tratamento como um todo. Desta feita, é sempre fundamental que naqueles casos mais complexos a troca seja atestada por orientação e aval do profissional de saúde, sob pena do prejuízo terapêutico. Fora estes casos, o uso de medicamentos genéricos deve ser estimulado como forma de proporcionar um diferencial econômico aos pacientes. Mais estudos semelhantes devem ser realizados visando especialmente analisar a bioequivalência de medicamentos genéricos dos mais usados, especialmente analgésicos, antipiréticos, antibióticos e anti-hipertensivos, alguns dos mais utilizados pela população em geral.
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