Saúde mental e o ambiente de trabalho: a importância do psicólogo na assistência à saúde mental no ambiente de trabalho

• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Janaína Aparecida de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/54038
• topic: Psicologia organizacional; Psicologia do trabalho; Psicologia; Saúde mental

A saúde mental pode ser definida como um estado de bem-estar em que o trabalhador está ciente das suas próprias habilidades, sabendo seus limites e seus potenciais, assim trabalhando de forma produtiva, podendo contribuir cada dia mais para uma execução melhor das suas funções. O psicólogo organizacional tem um papel de assegurar um ambiente de trabalho harmonioso, visto que o indivíduo passa muito tempo no seu trabalho, é preciso pensar no bem-estar mental e físico, mantendo a sua qualidade de vida e, ao mesmo tempo esse equilíbrio está alinhado diretamente a sua produtividade, uma melhora no ambiente de trabalho e o sucesso da empresa. O tipo de pesquisa realizada foi uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo e descritivo, onde foram pesquisados livros, dissertações e artigos científicos, onde os critérios de inclusão foram os artigos publicados nos últimos 28 anos, também foram utilizados livros físicos e eletrônicos datados entre 1990 e 2021 tendo foco em textos que abordam às atividades de um psicólogo organizacional, aspectos das relações interpessoais e o desgaste mental no ambiente de trabalho. Foi observado que a história da psicologia organizacional e do trabalho teve o ponto inicial devido à psicologia experimental onde Münsterberg e WalterDill Scott estavam interessado na seleção de funcionários e no uso de novos testes psicológicos, enquanto o engenheiro Frederick Winslow Taylor criou o modelo que determina que os operários deveriam ser escolhidos com base em suas aptidões para a realização de determinadas tarefas. Foi analisado que o relacionamento interpessoal se refere à relação entre duas ou mais pessoas em um determinado contexto, sendo esse laboral, onde os conflitos surgem na maioria das vezes por contraposição e falhas de comunicação. Foi analisado que a Síndrome de Esgotamento Profissional, também conhecida como Síndrome de Burnout, passou a ser considerada uma doença ocupacional, sendo então considerado um estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso e após um longo tempo com um estressor crônico. Esse esgotamento refere-se especificamente a fenômenos relativos ao contexto laboral e não deve ser utilizado para descrever experiências em outros âmbitos da vida. Foi possível concluir que o profissional organizacional pode atuar nos setores de recrutamento e seleção, mapeamento e triagem de currículos, aplicação de teste, análise de função/ocupação, planejamento/execução de projetos, treinamento e desenvolvimento de equipes, sendo assim, ele deixa de lidar somente com o trabalho mecanicista e pensa em ações sobre o ambiente e as relações no trabalho, as equipes, e a saúde psíquica dos funcionários.