Tomada de decisões da enfermeira no acolhimento com classificação de risco

• Autor(a) principal: SANTOS, Bruna Marques de Lima
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/56076
• topic: Tomada de decisões; Triagem; Acolhimento; Enfermagem em emergência

nos serviços de emergência, o Acolhimento com Classificação de Risco atua de forma indutora e colaborativa no ordenamento dos fluxos e processos de trabalho, mediante implementação de protocolos e fluxogramas para embasar a tomada de decisões da enfermeira. Objetivo: compreender o processo de tomada de decisões da enfermeira no Acolhimento com Classificação de Risco. Método: trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada por meio da busca na Biblioteca Virtual em Saúde e Scientific Eletronic Library Online, dentre os anos de 2015 a 2021. Com a utilização do operador booleano AND, aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram encontrados 148 artigos, porém após leitura do título e resumo, foram selecionadas 36 publicações para compor a amostra. Após a seleção dos artigos e a junção com os materiais complementares, esta pesquisa contemplou 47 estudos. Resultados: evidenciou-se que a tomada de decisões é o preceito central da enfermeira líder que pode ser classificada em programada e não-programada. Além disso, foi identificado ação decisória como forma de concretizar a classificação de risco, amparado pelo protocolo de Manchester, para proporcionar uma assistência segura segundo o potencial de risco do usuário. Para tanto, as deliberações da enfermeira classificadora, estão condicionadas a conduta ética, Política Nacional de Humanização, liderança, autonomia profissional, conhecimento da estrutura organizacional, funcionamento dos serviços em emergência, o uso do protocolo de Manchester e o discernimento para proporcionar aos usuários a equidade em saúde. No entanto, o tempo curto de atendimento, a sobrecarga de trabalho e a incipiência entre os níveis de atenção à saúde comprometem a tomada de decisões e influenciam para ocorrência da desassistência contemporânea. Conclusão: a tomada de decisões é circunscrita às atribuições da enfermeira, em razão da autonomia legal, ética, técnica e científica desta profissional na condução do planejamento do cuidado direto e indireto ao liderar a equipe de enfermagem e promover assistência de qualidade. Nesse sentido, a enfermeira classificadora depende da identificação das necessidades prioritárias dos usuários, por meio da escuta qualificada e do processo de enfermagem que subsidia o atendimento por prioridade clínica e tenta organizar o fluxo de entrada dos usuários em serviços de emergência, tendo em vista, as implicações positivas e negativas do cuidado.