Tratamento da depressão em adolescentes: atuação do profissional farmacêutico

• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Danila Karolina Peixoto
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/64414
• topic: Tratamento; Depressão; Adolescentes; Farmacêutico

Os transtornos depressivos têm sido diretamente correlacionados com o aumento das taxas de suicídio e abandono escolar, e têm sido associados a grandes morbidades na idade adulta, tornando uma crise nacional de saúde. No Brasil, quase um quinto da população relata pelo menos um surto de depressão antes dos dezenove anos de idade (Thompson et al.). Adolescentes ou pais que procuram tratamento para a depressão adolescente são mais propensos a entrar em contato com seu pediatra ou prestador de cuidados familiares para obter ajuda. Neste ponto, muitos desses pacientes são colocados em antidepressivos, muitas vezes sem consulta psiquiátrica. No entanto, a falta de informações publicadas revisadas por pares sobre o uso de medicamentos psicotrópicos em crianças leva a que esses adolescentes sejam colocados em produtos farmacêuticos, independentemente de suas reações adversas (American Psychological Association ou APA). As drogas que são atualmente usadas para o tratamento da depressão adolescente foram originalmente criadas para pacientes adultos. Portanto, todos os testes para considerar a medicação segura para uso humano foram feitos usando participantes adultos. No entanto, as crianças não são versões reduzidas de adultos, e como uma droga reage no corpo de um adulto nem sempre é análoga a como ela reagirá no corpo de uma criança ou adolescente. Dados esses fatos, é crucial examinar se a abordagem farmacêutica é uma opção de tratamento viável para a depressão adolescente.