Qualidade de vida de adultos com transtorno do espectro autista (tea)

• Autor(a) principal: TROVATTI, Ariel
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: BONINI, Taynan Filipini
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/48321
• topic: Transtorno de Espectro Autista; Autismo; Diagnóstico tardio; Qualidade de vida

Com o avanço da ciência psicológica e sua aproximação à neurociência, a compreensão acerca de distúrbios de neurodesenvolvimento passa por constantes avanços. É o caso do Transtorno de Espectro Autista (TEA), listado no DSM-V como F84.0 e se divide em três níveis: leve, moderado e severo. As principais características são atraso no desenvolvimento, comportamentos respetivos, dificuldade de comunicação e interação social. O foco crescente no estudo do TEA lança luz à complexidade do fenótipo e comportamentos associados, assim como os desafios para o diagnóstico e prognóstico, ressaltando também a importância da atuação multiprofissional no sucesso da resposta terapêutica. Não obstante, observa-se a prevalência de estudos para diagnóstico precoce e intervenção junto às crianças em fase escolar, o que coloca à parte pessoas com TEA que já atingiram a fase adulta pois é comum que essas pessoas recebam diagnóstico seguidamente ao de familiares, irmãos mais novos e até mesmo dos próprios filhos. Além disso, estudos recentes demostram que os adolescentes com TEA tem 3.7 vezes mais risco de desenvolver ansiedade e/ou sintomas associados enquanto o adulto com TEA tem 2.9 vezes mais chance de desenvolver depressão. Apontam-se ainda altas taxas de desempregos e subempregos, baixa inserção no Ensino Superior e baixíssimos índices de engajamento em atividades comunitárias e sociais. Sendo assim, este trabalho busca discutir a temática relativas aos desafios enfrentados pelo adulto com TEA. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, que utiliza de revisão de literatura dos últimos anos. Os resultados apontam para a importância e atualidade do tema bem como a necessidade de se promover maiores pesquisas e companhas de conscientização para empresas com vistas à integração das pessoas com TEA ao mercado de trabalho.