05 - Fatores de risco para malformações congênitas em Mato Grosso segundo município de residência materna

• Autor(a) principal: MELO, Ana Carolina de
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: MAITELLI, Ana Caroline, SILVA, Arnaldo Henrique Justino, FERRI JUNIOR, Luiz Alberto de Lara, LACERDA, Marcos Vinícius Maldonado Barros, SANTOS, Victória Silva Bustamante dos, ALVES, Vivian Rodrigues, ELIAS, Rosa Maria
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/36762
• topic: Malformações Congênitas; Fatores de Risco; Fatores de Risco Biológicos; Exposição Ambiental; Agrotóxicos

Malformações congênitas são erros e defeitos em órgãos específicos ou sistemas de modo morfoestrutural que são identificadas ao nascimento. Tais defeitos possuem etiologias diversas, sendo em sua maioria causas evitáveis, reafirmando a importância das medidas de saúde publica, como a realização do pré-natal e de assistência multidisciplinar durante a gestação. No Brasil, a prevalência de malformações congênitas é considerável, sendo que entre os anos de 2013 e 2017 as anomalias foram identificadas em 8,2 para cada 1000 nascidos vivos. Foi realizado um estudo descritivo transversal quantitativo, no qual foi selecionada uma amostra final de 1644 nascidos vivos com diagnóstico de malformação congênita. As informações foram obtidas a partir de um banco de dados do SINASC, sendo esse disponibilizado no DwWebSES-MT. A análise estatística foi realizada a partir do software Epi Info versão 7, por meio de tabelas de frequência absoluta (N) e relativa (%) para os resultados descritivos. As análises de associação foram realizadas pelo cálculo da razão de prevalência das variáveis dicotomizadas, considerando o valor de p <0,05 pelo teste exato de Fisher. As variáveis analisadas incluíram dados sociodemográficos maternos, dados gestacionais e relacionados à assistência na gravidez e dados sobre o recém-nascido. Diante dos resultados, foram observados os fatores de risco de mais significância para cada variável analisada. Em relação aos dados maternos, foi evidenciada uma maior frequência em: faixa etária de 20 a 24 anos; estado civil solteira; ocupação dona de casa; e raça/cor parda. Além disso, constatou-se que as malformações mais prevalentes foram àquelas relacionadas ao sistema osteoarticular, seguido de anomalias de cabeça e pescoço e do sistema nervoso. Em relação à exposição a agrotóxicos, foi concluído que a razão de prevalência de baixa escolaridade materna, mães com filhos mortos, estado civil solteira e mulheres brancas, foi maior nesse cenário, demonstrando uma possível relação entre esses aspectos e os agentes agressores.