A atuação da fisioterapia para a melhora da incontinência urinária em gestantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BOITRAGO, Danielle Tuany de Deus Vieira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/56898
Resumo: A incontinência urinária (IU) feminina é considerada uma doença social, que pode ser definida como perda involuntária de urina e acomete entre 20 a 60% das mulheres acima de 18 anos. Sua forma mais comum é a IU de esforço, caracterizada pela perda involuntária de urina durante o esforço físico, como por exemplo, na atividade esportiva, ou ao tossir ou espirrar. O parto natural, principalmente o primeiro, afeta severamente a anatomia e o funcionamento dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e pode causar a IU. Nesse período, o corpo passa por muitas alterações anatômicas, como a fraqueza dos MAP e sobrecarga devido aos efeitos dos hormônios e do aumento da pressão abdominal. Para melhorar o quadro, alguns exercícios são recomendados durante e após a gravidez para prevenir e tratar a incontinência, em ambos os casos os recursos fisioterapêuticos e a cinesioterapia podem melhorar os sintomas. Nesse contexto, o presente trabalho buscou discutir sobre a IU no período gestacional e responder a seguinte questão: Por que a incontinência urinária ocorre com tanta frequência em gestantes? E teve como objetivo geral compreender qual a atuação da fisioterapia em relação a IU durante o período gestacional e como objetivos específicos (a) identificar as alterações anatômicas funcionais que ocorre no trato urinário da gestante; (b) demonstrar quais seriam os impactos causados na vida diária da gestante com incontinência urinária; (c) analisar a efetividade da cinesioterapia do assoalho pélvico em gestantes para tratar a incontinência urinária. Para isso, foi realizada uma revisão narrativa de literatura, um método de pesquisa que permite a busca do tema investigado. Os trabalhos foram pesquisados nos bancos de dados: Google acadêmico, Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), além de livros, revistas e artigos científicos dos últimos dez anos. Para direcionar a busca utilizou-se os descritores: incontinência urinária, sistema urinário e gestante. No total foram usados dois livros, uma tese de mestrado, quatro trabalhos acadêmicos, três revistas cientificas e sete artigos. Como resultado desta revisão concluímos que os motivos que levam as gestantes a adquirem IU são múltiplos, como: ganho de peso, pressão pelo bebê na bexiga, mudanças na musculatura (principalmente a do assoalho pélvico) e alterações hormonais. Nesse sentido, as gestantes são severamente afetadas pela IU em diversos aspectos, como: físico, mental, psíquico e social e para lidar com todos esses desafios recomenda-se a prática de exercícios e de cinesioterapia, devem ser realizados somente com a supervisão de um fisioterapeuta com o objetivo de trabalhar e fortalecer a musculatura.
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