09 - Perfil clínico-epidemiológico da prematuridade em Mato Grosso no período de 2015-2020

• Autor(a) principal: TAQUES NETO, Eugenio da Silva
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: CAMARGO, Heloisa Mazetto, ROSA, Gustavo Gomes da Silva, BELLINE, Larissa Lopes, GONÇALVES, Tulio Cardoso, SILVA, Ageo Mário Cândido da, SILVA, Luciana Marques da
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/36766
• topic: Saúde Infantil; Recém-Nascido Prematuro; Pré-Natal; Fatores de Risco; Prevalência

A prematuridade está associada a uma variedade de fatores obstétricos importantes, pois está entre as principais causas de morbimortalidade neonatal no Brasil, uma vez que ela está envolvida com consequências individuais sejam elas maternas, neonatais e à saúde pública. Objetivo: Identificar a prevalência e fatores associados à prematuridade, no estado de Mato Grosso (MT), Brasil nos anos de 2015 a 2020. Estudo transversal quantitativo, com dados de 322.676 registros disponibilizados pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos do Estado de Mato Grosso (SINASC-MT). A relação de partos de partos prematuros é maior entre mães de faixa etária de risco (14,72%), que realizaram até 6 consultas pré-natal (16,61%), partos do tipo cesáreo (10,87%), gestações duplas ou mais (59,53%), outros locais de nascimento (14,43%), má formação/anomalia (26,46%), mães sem companheiros (21,13%) e escolaridade até 7 anos (11,32%). A prematuridade é, ainda, muito prevalente no estado do Mato Grosso e têm relações multifatoriais. Estatisticamente esteve associada a mães com até 6 consultas pré-natal, faixa etária de risco, parto cesáreo, tipo de gravidez dupla ou mais, nascidos em outro local de nascimento, mal formação/anomalia, mães sem companheiro e mães com até 7 anos de estudo. Sendo assim, há necessidade de garantir uma universalidade do acesso ao pré-natal bem como políticas públicas que visem a educação em saúde.