A atuação do enfermeiro na promoção do aleitamento materno

• Autor(a) principal: ANDRADE, Natália Oliveira de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/53610
• topic: Assistência de enfermagem; Aleitamento materno; Promoção da amamentação

O aleitamento materno possui recomendação de ser realizado até os seis meses de vida, por fornecer por completo todos os nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento correto de recém-nascidos e bebês, contribuindo, de igual modo, no desenvolvimento imunológico, emocional e fisiológico para o binômio mãe-filho. De igual modo, o aleitamento materno contribui na saúde da mãe, em sua saúde física e psíquica, por possibilitar o fortalecimento dos laços maternos com seu bebê. Porém, apesar de tratar-se de um ato instintivo e natural, o processo de amamentação enfrente dificuldades, sendo necessário a promoção e suporte à prática da amamentação por parte dos profissionais de saúde, que acontece, primariamente, pelo enfermeiro, responsável por prover a assistência adequada e de qualidade a saúde da mulher e do bebê. Vista a participação direta do enfermeiro e sua presença durante todo o ciclo gravídico-puerperal da mulher, o presente trabalho busca conhecer acerca da atuação do enfermeiro na temática da amamentação e assistência à mulher grávida e puérpera, indagando-se sobre qual o papel do enfermeiro na promoção do aleitamento materno? Como resposta a tal pergunta, buscou-se através do objetivo geral: apresentar acerca da importância do enfermeiro no incentivo ao aleitamento materno, e nos objetivos específicos optou-se por apresentar a definição dos tipos de aleitamento e as dificuldades enfrentadas, apresentação sobre a participação do enfermeiro durante o período de gravidez da mulher e esclarecimento acerca da contribuição que o enfermeiro possui na promoção do aleitamento materno na vida da mulher grávida e puérpera. Adotou-se a metodologia de revisão bibliográfica com uso de livros, artigos científicos, dissertações e cartilhas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, por meio das bases de dados SciELO – Scientific Eletronic Library Online, Google Acadêmico e Cadernos de Atenção Básica. Como critérios de inclusão, foram adotados materiais escritos nos últimos dez anos, para validação dos mesmos, a fim de que se encontrassem atualizados quanto às diretrizes do Governo Federal sobre a amamentação, com exceção do Decreto COFEN nº 94.406, datado de 1987, que dispõe sobre o exercício de enfermagem. As palavras-chaves utilizadas foram assistência de enfermagem, aleitamento materno e promoção da amamentação. Com isso, concluiu-se que o enfermeiro possui papel imprescindível na assistência às gestantes, desde o pré-natal, quando se promove a amamentação durante as consultas realizadas, até o pós-parto, quando o mesmo apresenta-se como profissional responsável pelo suporte, acompanhamento e auxílio a mulher durante todo o processo de amamentação até sua completa estabilização, quando amamentar torna-se prazeroso e rotineiro a mulher, sem dores ou queixas, promovendo saúde e qualidade de vida ao bebê.