Respeito à saúde da população transexual: o acolhimento da equipe de enfermagem

• Autor(a) principal: CABRAL, Karen Alves
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/56060
• topic: Pessoas transgeneros; Cuidados de enfermagem; Violência; Profissionais de enfermagem; Acolhimento; Serviços de saúde para pessoas transgeneros

A população transexual (trans) é marginalizada em amplo aspecto em seu convívio social. No entanto, deve encontrar no serviço de saúde, uma equipe de enfermagem preparada para prestar o acolhimento de qualidade sem estigmas e preconceitos, garantindo uma assistência humanizada e qualificada para sua situação de vulnerabilidade. O aparente despreparo da sociedade em relação ao modo de tratar essa população, traz a reflexão acerca do acolhimento por parte da equipe de enfermagem, correlacionadas a dificuldades encontradas pelos mesmos, quando se deparam com essa realidade. O objetivo geral foi compreender o acolhimento prestado pela equipe de enfermagem à pacientes transexuais e o respeito a sua saúde. Tratou-se de uma revisão bibliográfica, os artigos foram buscados no banco de dados b-on, Biblioteca do conhecimento online, dos últimos seis anos, de 2013 à 2019, além de manuais e políticas de saúde e artigos retirados de revistas. As vulnerabilidades demonstradas evidenciam que toda a trajetória da população transexual resultará no processo de saúde-doença, sendo assim de faz necessário que a equipe de enfermagem respeite sua individualidade e esteja preparada para fornecer o melhor em questão de material/tecnologia e principalmente de humanidade sem preconceitos e estigmas. O acolhimento não pode ser um agravante a violência sofrida ou mais uma forma desta. Deve-se haver respeito a saúde da população trans, e principalmente a criação de vínculos através de um ambiente acolhedor e que garantirá seus direitos e os ira fazer sentirem dignos como todos devem se sentir. Acreditar e enxergar que ser transexual ou travesti não pode ser sinônimo de pena, de submissão ou de subexistir, deve ser sinônimo de ser humano e ter todas potencialidades incentivadas, como qualquer outra pessoa pautadas, livres de julgamentos.