Doação de órgãos: abordagem da equipe de enfermagem à família

• Autor(a) principal: DIAS, Neiva Luciana
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/45913
• topic: Doação de órgãos; Equipe de enfermagem; Família

A doação de órgãos pode ser vista como um ato de amor e solidariedade por parte dos familiares de uma vítima com morte com diagnóstico de morte encefálica. No entanto, devido às circunstâncias que envolvem a dor da perda, questões emocionais, afetivas e até mesmo religiosas, a doação de órgãos não é tão comum como poderia ser, o que provoca o crescimento de filas de espera por doação de órgãos. Diante desta realidade, o profissional de enfermagem possui participação ativa em todas as fases da doação de órgãos, sendo peça chave para a realização de todas as etapas do processo de doação, desde o diagnóstico de morte encefálica, comunicação da notícia aos familiares, convencimento dos familiares a realizar a doação, retirada e transporte do órgão, preparação do receptor, cirurgia de transplante, acompanhamento e monitoramento do transplantado após a cirurgia. Nesse contexto, este estudo tem como objetivo geral citar a definição dos processos de enfermagem nos limites éticos e profissionais em relação ao incentivo a doação de órgãos, em abordagem às famílias. Para que o objetivo fosse atingido foi feita uma pesquisa de caráter bibliográfica com base em livros e artigos que abordam sobre o tema. Por meio da pesquisa realizada, constatou-se que a equipe de enfermagem possui papel fundamental na intermediação do processo de doação de órgãos e para isso, precisa agir com ética e respeito aos familiares dos envolvidos, buscando apresentar a possibilidade de doação e a importância deste ato para outra pessoa e outra família, mas, acima de tudo não impor esta condição e respeitar a vontade dos familiares.