Principais métodos fisioterapêuticos utilizados na reabilitação de pacientes acometidas pelo vaginismo

• Autor(a) principal: SILVA, Carolina Freire da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/65022
• topic: Autoestima; Disfunção sexual feminina; Vaginismo; Assoalho pélvico; Tratamento fisioterapêutico

Nas últimas décadas, as queixas relacionadas com as disfunções sexuais femininas como o vaginismo vêm se intensificando, mas ainda é um tabu que precisa ser discutido amplamente e tratado, pois causa impactos importantes na qualidade de vida de muitas mulheres, tanto sexualmente, como em suas relações afetivas e na qualidade do seu humor e autoestima, e a fisioterapia possui recursos simples e pouco dispendiosos que podem contribuir para sanar as queixas relacionadas com o vaginismo. A partir dessas considerações, emergiu a seguinte questão ou problema de pesquisa: “Quais métodos ou práticas fisioterapêuticas utilizadas no tratamento de pacientes com vaginismo apresentam os melhores resultados e em quais casos elas são contraindicadas?” Neste contexto, o objetivo geral desse estudo foi discorrer sobre os melhores métodos fisioterapêuticos comprovados cientificamente para o tratamento do vaginismo. A metodologia científica utilizada nesta revisão de literatura foi a pesquisa qualitativa, embasada pela pesquisa bibliográfica, na qual, os artigos científicos e demais publicações foram delimitados aos trabalhos publicados nos últimos dez anos (2012 a maio de 2022). Todo o trabalho foi elaborado seguindo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A pesquisa foi desenvolvida em livros físicos e digitais e via internet, nas bases de dados SciELO (Scientific Eletronic Library Online); LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e no Google Acadêmico, incluindo repositórios de universidades renomadas. Foram utilizados os seguintes descritores/palavras-chaves: “fisioterapia”; “vaginismo”; “disfunção sexual feminina”; “disfunção sexual fisiológica”; “DSF”; “reabilitação”; “dispareunia”; “fisioterapia pélvica”; “modalidades de fisioterapia”; “assoalho pélvico”. Os resultados da pesquisa evidenciaram que o vaginismo apresenta um alto grau de dor, desconforto e impactos importantes na vida sexual da mulher e no seu cuidado ginecológico, além de evidenciar a importância do tratamento fisioterápico no vaginismo, como forma de aumentar sua qualidade de vida e sanar o problema de modo barato e com muitas manobras simples e de serem executadas. Por fim, conclui-se com esta pesquisa demonstrou como é importante discutir sobre os problemas sexuais femininos para tentar reduzir os tabus existentes e contribuir para que mais mulheres se conheçam melhor, aprendam a realizar as manobras e exercícios para melhorar e fortalecer o assoalho pélvico e relaxar durante o ato sexual ou, até mesmo, para realizar com tranquilidade exames ginecológicos, como o papanicolau, que são essenciais para reduzir os riscos de desenvolvimento de doenças sexualmente transmissíveis e de cânceres no aparelho reprodutor e sexual feminino.