Manifestações orais em pacientes com a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)

• Autor(a) principal: MARTINS, Kilvia Lorrana Pinheiro
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/44185
• topic: Síndrome da imunodeficiência adquirida; HIV; Terapia antirretroviral; Manifestações orais

A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), é uma doença que atinge o sistema imune ocasionando o surgimento de doenças oportunistas, ainda que não sejam únicas do vírus HIV, as manifestações orais podem ser os primeiros indícios da doença em pacientes que desconhecem seu estado sorológico. Porém nesses indivíduos há uma prevalência maior de patologias orais e maxilofaciais, pois a queda do sistema imunológico reflete na imunidade das células da mucosa oral, e o aumento da carga virótica em pacientes não infectados oferece uma barreira física e local para defesas imunológicas, contra patógenos indesejáveis, tornando-se residência para infecções oportunistas. A presença desse vírus no organismo, tem como finalidade a degradação das células de defesa, o vírus perpetua por um tempo em incubação trazendo ou não sintomatologia. O objetivo desse trabalho é apresentar as lesões que mais acomete esses pacientes sejam elas de qualquer caráter etiológico. As que mais se manifestam são as Candidíase, Quielite Angular, Leucoplasia Pilosa Oral, Herpes Simples, Doença Periodontal, Gengivite Ulcerativa Necrosante, e o Sarcoma de Kaposi, em que conjuntamente a relação de uma higiene bucal deficiente e o não emprego das terapias antirretrovirais se associam com o surgimento dessas patologias. A metodologia utilizada foi a de revisão de literatura, na qual houve pesquisas em livros de patologia oral, no Google Acadêmico, Archives of Health Investigation, Scielo, e em artigos publicados entre os anos 2003 a 2019. A presença ativa do odontólogo no funcionamento da conduta do tratamento desses pacientes é imprescindível, visto que permite qualidade de vida nos pacientes em tratamento da aids, com a ascensão do aprendizado sobre a relevância do tema a uma maior credibilidade estabelecida entre o profissional e o paciente, podendo assim melhorar o atendimento para esses pacientes.