As consequências do ruído no ambiente de trabalho industrial

• Autor(a) principal: MACIEL, Kelly Cristina Alves
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/57842
• topic: Ruído; Perda Auditiva; Ruído Ocupacional; Trabalhadores

O presente trabalho tem como objetivo a abordagem das consequências do ruído para trabalhadores que exercem suas atividades em ambientes industriais expostos aos níveis de ruído acima do permitido, de acordo com a Norma Regulamentadora NR 15. Toda essa exposição por longo período de tempo, sem a utilização adequada de medidas de segurança para minimizar os impactos, faz com que os danos à saúde do empregado sejam temporários e até mesmo permanentes. Em consequência da modernização industrial surgiram diversos novos fatores que originaram estudos direcionados aos efeitos do ruído na qualidade de vida do trabalhador. A exposição prolongada do ruído pode levar o indivíduo ao esgotamento físico e psicológico, resultando no estresse e/ou perturbação no ramo biológico, provocando distúrbios do sono e da saúde como transtornos respiratórios, comportamentais, endocrinológicos, neurológicos, entre outras patologias, passando desta forma a ser um agente provedor de doenças. Dentre os males citados acima, a diminuição da acuidade auditiva decorrente da exposição a níveis elevados de ruído está a perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR), que é a doença ocupacional com o maior agravante por se tratar de uma doença irreversível. Para este trabalho foi utilizado o método de pesquisa explicativa, cujo objetivo é aprofundar o conhecimento a respeito do tema abordado. Os resultados deste estudo mostraram as características e consequências das principais doenças que acometem os trabalhadores bem como suas medidas de proteção coletivas e individuais. De acordo com diversos autores, os efeitos do ruído afetam o organismo humano de forma direta ou indireta, considerando-se a frequência, intensidade, duração e susceptibilidade individual, nas quais o ser humano encontra-se exposto. Tais efeitos podem ser atenuados com elaboração de programas educativos e de medidas preventivas para a fiscalização dos níveis de ruído ambiental.