O papel do fisioterapeuta na saúde mental do idoso em cuidados paliativos

• Autor(a) principal: SOUZA, Débora Rodrigues de
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/42968
• topic: Idoso; Velhice; Cuidados paliativos; Fisioterapia

O envelhecimento é um processo natural pelo qual todos os seres humanos passam; mesmo sem o acometimento de doenças crônicas e envolve algum tipo de perda funcional, devido a fragilidade própria da idade. O motivo para a escolha do tema foi entender o papel do fisioterapeuta na saúde mental do idoso em cuidados paliativos. A metodologia utilizada para elaborar o trabalho foi a Revisão Narrativa de Literatura para descrever e discutir determinado assunto, sob ponto de vista teórico ou contextual; foram consultadas plataformas como SciELO e Google Acadêmico. O capítulo 1 aborda conceitos e definições sobre envelhecimento, sinais das doenças associadas ao processo e sobre a saúde mental do idoso que é afetada por fatores como a aposentadoria, sentimento de solidão, relacionamento familiar, doenças crônicas, incapacitantes ou terminais. Os cuidados paliativos oferecem um tratamento mais humanizado aos idosos e sua situação vulnerável, para aliviar sintomas de estresse em enfermidades graves ou progressivas, através de uma equipe multiprofissional, onde competências como solidariedade, dedicação e compaixão estejam presentes. No capítulo 2 foi possível entender que o fisioterapeuta, integrante de equipe interdisciplinar, proporciona ao paciente uma vida ativa dentro de suas limitações, amenizando complicações e promovendo a qualidade de vida, uma vez que sua formação é orientada para o trabalho o altruísta com vistas ao alívio de situações de angústias e ansiedade. Os cuidados paliativos voltam-se menos para intervenções medicamentosas sem eficácia, agem de maneira menos agressiva em pacientes com quadros irreversíveis, proporcionando redução de sintomas e aumento da qualidade de vida. O fisioterapeuta atuante em cuidados paliativos emprega suas habilidades de forma dedicada para orientar quanto à identidade e autonomia do paciente, incentivando o convívio com familiares e amigos, para que o mesmo se sinta acolhido, bem aceito e colaborador da sociedade em que vive. Já o capítulo 3 trata das intervenções e recursos fisioterapêuticos em cuidados paliativas e a melhora na saúde mental do idoso. As principais intervenções fisioterapêuticas realizadas em pacientes sem possibilidade de cura são: eletroterapia, termoterapia, massoterapia, atividades físicas, fisioterapia respiratória, exercícios para preservação da memória e capacidade funcional, posicionamento, treino de equilíbrio e estimulação elétrica funcional. Neste contexto os cuidados paliativos se encaixam como uma especialidade com um olhar diferenciado no cuidar, visando aumentar a qualidade de vida de pacientes com doenças terminais que devem ter preservadas sua dignidade e sua participação em decisões sobre escolhas terapêuticas, encontrando assim maior significado de vida neste estágio.