IMPACTOS AMBIENTAIS EM ÁREAS DE TURISMO: ANÁLISE DE BALNEÁRIOS DE DUAS ROTAS TURÍSTICAS EM MATO GROSSO DO SUL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DE MOURA, DANIELLE CARDOSO
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31392
Resumo: Em uma época em que as demandas turísticas estão mais exigentes e qualificadas e a concorrência entre os destinos turísticos são maiores, planejar as estruturas das localidades, a partir da análise real dos destinos, se mostra tarefa fundamental dos gestores públicos e privados. Nesse contexto, a pesquisa objetiva analisar os impactos ambientais decorrentes das atividades turísticas nos balneários de alguns municípios que compõem as Regiões Turísticas Caminho dos Ipês (Rota 1) e Bonito/Serra da Bodoquena (Rota 2) em Mato Grosso do Sul, o que contempla a linha de pesquisa Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento Regional Sustentável. O trabalho foi dividido em cinco artigos e a metodologia se concentrou em fontes primárias e secundárias, especializadas na análise da qualidade da água e ambiental, bem como na percepção ambiental e ocupação da região. As imagens dos satélites LANDSAT 5 e 8 foram ferramentas empregadas para levantar o processo de expansão territorial e ocupação do solo do entorno e da área pesquisada, além da utilização de questionários para o levantamento do perfil dos visitantes dos balneários. Os artigos 1 e 2, avaliaram os impactos ambientais e investigaram a similaridade dos balneários da Rota 1 e Rota 2, respectivamente, em relação à qualidade ambiental e das águas, por meio de um protocolo de avaliação rápida da diversidade de hábitats e ferramentas estatísticas. Na primeira rota, os ambientes foram enquadrados como alterados ou impactados, em virtude das alterações antrópicas, enquanto que na segunda, classificados como naturais ou próximos dessa condição. Em ambas as regiões, a variável coliforme termotolerante apresentou maior influência no que diz respeito à similaridade, apontando a importância da análise microbiológica. O artigo 3 adequou um protocolo de avaliação rápida de habitats a partir de lições aprendidas em coleta de campo; devido à isto, algumas pontuações foram revistas e outras inseridas, objetivando que a somatória reflita a real situação, em que se nota a importância dessa ferramenta ser utilizada em conjunto a outras de análise ambiental visando um caráter mais holístico. O artigo 4 diz respeito ao levantamento do perfil e percepção ambiental dos visitantes desses ambientes, em que se verificou que os visitantes da Rota 1 se diferenciaram da Rota 2, na faixa etária e procedência. No que diz respeito ao nível de sensibilização ambiental, os visitantes apresentaram similaridade em ambas as rotas na maioria das variáveis, exceto quanto à percepção do grau de limpeza do atrativo e a disposição a pagar de uma taxa destinada à preservação ambiental. O artigo 5 analisou a variabilidade do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), nos atrativos e entorno, em que os resultados indicaram uma contribuição por parte dos atrativos turísticos na preservação do ambiente. O entorno também apresentou ganho, contudo o ganho da área se mostrou superior, demonstrando que os ambientes não cederam à pressão antrópica do entorno. Concluiu-se dessa forma, quanto a qualidade da água, que há uma necessidade da análise microbiológica, não somente na alta temporada. No que diz respeito a qualidade ambiental, as rotas não apresentaram similaridade em virtude da artificialização da Rota 1. Notou-se ainda que, os protocolos podem trazer benefícios, podendo inclusive ser utilizado na educação ambiental com os visitantes. Ressalta-se que a percepção ambiental dos visitantes se mostraram similares na maioria das variáveis, indicando uma sensibilização significativa, apesar das rotas terem características distintas. Por fim, identificou-se que os atrativos exerceram importante papel na conservação da área, fato esse evidenciado pelo ganho de vegetação em todos os ambientes.
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As imagens dos satélites LANDSAT 5 e 8 foram ferramentas empregadas para levantar o processo de expansão territorial e ocupação do solo do entorno e da área pesquisada, além da utilização de questionários para o levantamento do perfil dos visitantes dos balneários. Os artigos 1 e 2, avaliaram os impactos ambientais e investigaram a similaridade dos balneários da Rota 1 e Rota 2, respectivamente, em relação à qualidade ambiental e das águas, por meio de um protocolo de avaliação rápida da diversidade de hábitats e ferramentas estatísticas. Na primeira rota, os ambientes foram enquadrados como alterados ou impactados, em virtude das alterações antrópicas, enquanto que na segunda, classificados como naturais ou próximos dessa condição. Em ambas as regiões, a variável coliforme termotolerante apresentou maior influência no que diz respeito à similaridade, apontando a importância da análise microbiológica. 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O artigo 5 analisou a variabilidade do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), nos atrativos e entorno, em que os resultados indicaram uma contribuição por parte dos atrativos turísticos na preservação do ambiente. O entorno também apresentou ganho, contudo o ganho da área se mostrou superior, demonstrando que os ambientes não cederam à pressão antrópica do entorno. Concluiu-se dessa forma, quanto a qualidade da água, que há uma necessidade da análise microbiológica, não somente na alta temporada. No que diz respeito a qualidade ambiental, as rotas não apresentaram similaridade em virtude da artificialização da Rota 1. Notou-se ainda que, os protocolos podem trazer benefícios, podendo inclusive ser utilizado na educação ambiental com os visitantes. Ressalta-se que a percepção ambiental dos visitantes se mostraram similares na maioria das variáveis, indicando uma sensibilização significativa, apesar das rotas terem características distintas. Por fim, identificou-se que os atrativos exerceram importante papel na conservação da área, fato esse evidenciado pelo ganho de vegetação em todos os ambientes.Turismo de naturezaRota turística sul-mato-grossenseIMPACTOS AMBIENTAIS EM ÁREAS DE TURISMO: ANÁLISE DE BALNEÁRIOS DE DUAS ROTAS TURÍSTICAS EM MATO GROSSO DO SULinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDanielle Cardoso De Moura_organized.pdfDanielle Cardoso De Moura_organized.pdfapplication/pdf7356560https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/31392/3/Danielle%20Cardoso%20De%20Moura_organized.pdf88b69253162e12e8593e0ac89b19814fMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/31392/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/313922021-04-06 16:30:57.716oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/31392Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2021-04-06T19:30:57falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2021-04-06T19:30:57Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false
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