Relevância do parto humanizado na vida da mãe e do bebê

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BERNINI, Kathleen Louise
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/56835
Resumo: As práticas humanizadoras do nascimento é um processo em que o profissional deve respeitar a fisiologia do parto, não intervindo desnecessariamente, reconhecer os aspectos sociais e culturais do parto e nascimento, oferecendo suporte emocional à mulher e sua família, facilitando a formação dos laços afetivos familiares e o vínculo mãe filho; criar espaços para que a mulher exerça sua autonomia durante todo o processo, permitindo um acompanhante de escolha da gestante, informar à paciente todos os procedimentos a que será submetida, além de respeitar todos os seus direitos de cidadania. Dessa forma, humanizar a assistência ao nascimento implica em mudanças de atitudes e de rotinas no intuito de tornar esse momento o menos medicalizado possível, por meio do uso de práticas assistenciais que garantam a integridade física e psíquica deste ser frágil e requerente de cuidados, levando em consideração o processo de mudanças na busca da homeostasia da vida extra-uterina. Esta situação implica em potencializar as relações humanizadas em que o afeto e somente as intervenções realmente necessárias a cada recém-nascido sejam realizadas. Assim, configura-se como um desafio às instituições e aos profissionais que assistem o recém-nascido/família mudar a concepção e as práticas predominantes, a fim de tornar o nascimento um evento familiar, incorporando ações que os considerem os principais atores envolvidos no momento do parto/nascimento. Frente a este desafio, objetiva-se, neste artigo, conhecer a percepção dos profissionais de saúde que atuam na assistência ao parto sobre a humanização do processo de nascimento. Os resultados do estudo contribuíram com uma visão mais aprofundada sobre a humanização do processo de nascimento e oferecem subsídios para esta assistência, tendo em vista que apontam elementos que podem subsidiar mudanças no cotidiano de trabalho dos profissionais, garantindo assim uma assistência segura e de qualidade para o binômio mãe e filho. É papel da enfermagem auxiliar a puérpera a planejar o cuidado, incluindo o gerenciamento de visitas em excesso, a fim de que esta tenha períodos satisfatórios de repouso. O enfermeiro deve fornecer informações à mulher referente aos cuidados com o bebê, ajudando-a a adaptar-se ao papel materno.
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