O papel do enfermeiro no processo de cicatrização de feridas crônicas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/42780 |
Resumo: | As feridas crônicas constituem um problema de saúde brasileira, seja na rede pública ou privada, associadas ao aumento da expectativa de vida da população, juntamente com a elevação das comorbidades associadas, principalmente Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial. Em vista disto, esta pesquisa teve por objetivo geral, compreender o papel do enfermeiro no processo de cicatrização de feridas crônicas, sob o questionamento se este profissional pode contribuir para a melhoria da qualidade de vidas das pessoas. Para isso, foi realizada uma pesquisa de revisão bibliográfica, com dados coletados nas seguintes bases de dados virtuais: LILACS; BDENF; MEDLINE; MINISTÉRIO DA SAÚDE e COLECIONA SUS. Utilizando-se também do Google Acadêmico, como ferramenta de busca de trabalhos científicos dos últimos 08 anos. Logo após o rompimento tecidual, inicia-se o processo de cicatrização, composto pelas fases: inflamatória, proliferativa e de remodelamento. Quando a ferida não segue estas fases de forma ordenada e sobreposta, temos o processo de cronificação da ferida, caracterizada por um processo de cicatrização lento, relacionado a múltiplos fatores, como as alterações nutricionais, metabólicas, vasculares e imunológicas, associadas ao ambiente biopsicossocial. As principais feridas crônicas que acometem a população são as úlceras vasculogênicas (arteriais e venosas), as lesões por pressão e o pé diabético. A vida das pessoas com feridas crônicas sofre um grande impacto, implicando problemas psicossociais, visto que, provoca dor, desconforto, desânimo, sentimentos de inferioridade, de incapacidade, podendo levar o indivíduo a um estado depressivo, ocasionando mudanças no estilo de vida. O enfermeiro é essencial na avaliação e tratamento de feridas crônicas, sendo o profissional mais interligado no processo de cicatrização, atua com base nos conhecimentos científicos e possui autonomia na tomada de decisões, garantindo a terapia adequada, através da identificação da etiologia e fisiopatologia das lesões. Além disso, possui papel fundamental na educação em saúde, sensibilizando o paciente para o autocuidado, abordando-o de forma holística, observando aspectos econômicos, socioambientais e culturais, respeitando as particularidades de cada indivíduo, atuando na promoção, proteção e recuperação da saúde, e acima de tudo, estabelecendo vínculos e melhorando a qualidade de vida das pessoas envolvidas. Acredita-se que as informações encontradas poderão contribuir para futuros debates, relacionados à construção de estratégias que visem o cuidado integral dos pacientes, melhorando o processo de cicatrização de forma efetiva. Sugere-se novos estudos que ampliem o conhecimento nessa área, a qual tem grande relevância para prestação de uma assistência humanizada. |
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Logo após o rompimento tecidual, inicia-se o processo de cicatrização, composto pelas fases: inflamatória, proliferativa e de remodelamento. Quando a ferida não segue estas fases de forma ordenada e sobreposta, temos o processo de cronificação da ferida, caracterizada por um processo de cicatrização lento, relacionado a múltiplos fatores, como as alterações nutricionais, metabólicas, vasculares e imunológicas, associadas ao ambiente biopsicossocial. As principais feridas crônicas que acometem a população são as úlceras vasculogênicas (arteriais e venosas), as lesões por pressão e o pé diabético. A vida das pessoas com feridas crônicas sofre um grande impacto, implicando problemas psicossociais, visto que, provoca dor, desconforto, desânimo, sentimentos de inferioridade, de incapacidade, podendo levar o indivíduo a um estado depressivo, ocasionando mudanças no estilo de vida. 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