A coinfecção da Leishmaniose com o Vírus da Imunodeficiência Humana - HIV
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/39483 |
Resumo: | O HIV e a Leishmania sp., mesmo tendo suas dissimilitudes, principalmente por se tratar de um vírus e protozoário respectivamente, ambas são agentes causadores de doenças infecciosas, de grande relevância médica principalmente no Brasil, devido aos seus inúmeros casos todos os anos. Deste modo ambas as enfermidades já são consideradas epidemias, além disso outra grande semelhança entre elas, é o fato de que, tanto o HIV quanto as Leishmanias têm como alvo, células do sistema imunológico, ainda assim pouco se é discutido no meio acadêmico sobre uma possível coinfecção, e o impacto que causara no paciente. Assim, tomando como base o exposto anteriormente, o presente estudo teve como objetivo discorrer sobre esses impactos, além de compreender seus aspectos biológicos e também a epidemiologia no Brasil a fim de traçar e entender o porquê da possibilidade de existir tal coinfecção, para isso, foi realizado um levantamento bibliográfico dos últimos 15 anos, em bases de dados como: PubMed; Scielo; Google Scholar; Ministério da Saúde, Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz); e Organização Mundial da Saúde (OMS). A partir dos trabalhos analisados foi possível confirmar essas semelhanças entre o vírus e o protozoário. Além de, apresentar o Brasil como um país com grande possibilidade de casos de coinfecção HIV/leishmaniose, principalmente nas regiões rurais, outrossim, quanto ao quadro clinico, geralmente se manifesta de forma semelhante ao de uma infecção de leishmaniose em pacientes imunocompetentes, porem sendo de forma mais intensas em imunocomprometidos podendo levar a óbito com mais facilidade se não tratado de maneira adequada, sendo possível notar maiores riscos caso a leishmaniose seja a forma visceral, entretanto o tratamento não apresenta intercorrências, sendo possível realizar normalmente de forma simultânea o tratamento de ambas infecções. |
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