Automedicação: o papel do farmacêutico no controle e na conscientização quanto ao uso racional de medicamentos isentos de prescrição médica

• Autor(a) principal: SANTOS, Josedec Barbosa
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/65607
• topic: Autocuidado; Automedicação; Medicamento isento de prescrição; Papel do farmacêutico; Uso racional

Desde o início da vida humana no planeta, o homem busca por substâncias que amenizem ou curem as suas enfermidades. Com a ascensão do mundo moderno e o despontar de novas tecnologias, surgem os medicamentos que a cada dia se tornam mais presentes no cotidiano das pessoas, visto tamanho benefício que representam no alívio de seus males. A cada dia novos fármacos são desenvolvidos e é crescente a sua disponibilidade no mercado, principalmente os denominados de venda livre ou isentos de prescrição médica. E assim, tal realidade aliada ao forte apelo publicitário somado à dificuldade de acesso da população a um sistema de saúde eficiente, podem ser os prováveis propulsores do fenômeno denominado Automedicação. Tal fenômeno, que se caracteriza pela prática de consumir medicamentos sem a orientação de um profissional habilitado, cresce a cada dia e é uma realidade irreversível que desafia o poder público e os profissionais de saúde. No entanto, apesar do riscos que a prática pode representar, a automedicação por meio de medicamentos isentos de prescrição médica, se inserida no contexto do autocuidado alinhado ao uso racional de medicamentos, pode representar uma terapia benéfica. Neste sentido, destaca-se o papel do farmacêutico, pois é o profissional habilitado para praticar o cuidado farmacêutico com foco em ações direcionadas aos pacientes a assim promover a proteção e a recuperação da saúde e contribuir para o aumento da qualidade de vida do indivíduo. Numa sociedade onde a automedicação está enraizada seja por questões culturais ou pela carência de acesso ao atendimento público eficiente, o aconselhamento farmacêutico é imprescindível à adesão ao tratamento correto pelo paciente, minimizando riscos de reações adversas indesejáveis e dessa forma consequentemente possibilitando maior eficiência na terapia.