Controle da Eimeriose e bem-estar de caprinos leiteiros confinados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67581 |
Resumo: | Com aumento da produção na caprinocultura, ocorre em conjunto a superpopulação de animais, aparecendo problemas como doenças que podem prejudicar o sistema, como, por exemplo, a Eimeriose. Fatores que levam ao aumento na prevalência da Eimeria spp. são contaminação do ambiente por animais infectados que eliminam os oocistos nas fezes, e a forma de redução pode ser realizada com a implementação de medidas sanitárias e higiênicas. Quando se trata de bem-estar animal (BEA), para os animais de produção, o índice de estresse térmico (THI) é importante, pois estabelece as circunstâncias existentes no meio que vão afetá-los. Com o intuito de encontrar melhores soluções profiláticas e BEA, o estudou objetivou o controle da propagação de oocistos de Eimeria spp., avaliação da qualidade da água ofertada através da mensuração do pH, e avaliação do bem-estar através da correlação do THI e dieta. Utilizou duas baias, sendo o primeiro grupo sem a instalação de barreiras nos comedouros e bebedouros (Grupo 1), e o segundo grupo com as barreiras (Grupo 2). Foi instalado nos bebedouros um equipamento com formato de termômetro submerso na água, para a medição do pH, e avaliação da qualidade da água, e instalado a dois metros a cima dos recintos dos animais os equipamentos para aferir temperatura e umidade do local. Em relação a avaliação do conforto térmico dos animais, utilizou o score de cocho de alimento, onde era realizado a pesagem dos restos de comida do dia anterior. Todas as coletas de materiais foram feitas as terças-feiras, as nove horas da manhã, por 8 semanas consecutivas, sendo as amostras de fezes coletadas dos animais encaminhadas ao laboratório de Parasitologia da UNOPAR, onde realizado o exame de Gordon e Withlock. As quatro primeiras semanas foram de adaptação e as quatro restantes de experimento. Observou-se em relação aos OoPGs, no grupo 2 foram diminuindo de forma linear, enquanto no grupo 1 teve oscilações e números altos. Quanto as médias semanais, não houve diferença significava estatisticamente, apenas numericamente. Em relação a porcentagem de redução de infecção pelos oocistos, embora a análise estatística não foi significativa, numericamente o grupo 2 teve 83% de redução, já o grupo 1 tendo apenas 42%. O pH mostrou que todas as vezes que era realizado a limpeza na terça-feira, após 3 dias sem troca da água, o pH se tornava ácido, e era possível observar presença de sujidades e fezes. Em relação ao conforto térmico, foi possível correlaciona-lo com o consumo da dieta, sendo que, o THI mensurado através da equação THI = (1.8 x AT (°C) + 32) – (0.55 – 0.0055 x RH (%)) x (1.8 X AT (°C) – 26), onde AT é a temperatura ambiente em graus Celsius, e RH o índice de umidade relativa do ar em porcentagem, quando o resultado era >72 apresentava mais sobras de alimento no comedouro 24 horas após a medição, comparado ao THI menor. Conclui-se que o uso de barreiras nos comedouros dos caprinos é promissor em relação ao controle de infecção de oocistos, que o mecanismo de avaliação da qualidade da água por meio da marcação do pH é positivo e mostrou ser uma possível ferramenta na profilaxia da Eimeriose, e ainda que o conforto térmico para caprinos leiteiros confinados mensurados pelo THI é de 72, a partir desse número os animais apresentam estresse térmico. |
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Com o intuito de encontrar melhores soluções profiláticas e BEA, o estudou objetivou o controle da propagação de oocistos de Eimeria spp., avaliação da qualidade da água ofertada através da mensuração do pH, e avaliação do bem-estar através da correlação do THI e dieta. Utilizou duas baias, sendo o primeiro grupo sem a instalação de barreiras nos comedouros e bebedouros (Grupo 1), e o segundo grupo com as barreiras (Grupo 2). Foi instalado nos bebedouros um equipamento com formato de termômetro submerso na água, para a medição do pH, e avaliação da qualidade da água, e instalado a dois metros a cima dos recintos dos animais os equipamentos para aferir temperatura e umidade do local. Em relação a avaliação do conforto térmico dos animais, utilizou o score de cocho de alimento, onde era realizado a pesagem dos restos de comida do dia anterior. Todas as coletas de materiais foram feitas as terças-feiras, as nove horas da manhã, por 8 semanas consecutivas, sendo as amostras de fezes coletadas dos animais encaminhadas ao laboratório de Parasitologia da UNOPAR, onde realizado o exame de Gordon e Withlock. As quatro primeiras semanas foram de adaptação e as quatro restantes de experimento. Observou-se em relação aos OoPGs, no grupo 2 foram diminuindo de forma linear, enquanto no grupo 1 teve oscilações e números altos. Quanto as médias semanais, não houve diferença significava estatisticamente, apenas numericamente. Em relação a porcentagem de redução de infecção pelos oocistos, embora a análise estatística não foi significativa, numericamente o grupo 2 teve 83% de redução, já o grupo 1 tendo apenas 42%. O pH mostrou que todas as vezes que era realizado a limpeza na terça-feira, após 3 dias sem troca da água, o pH se tornava ácido, e era possível observar presença de sujidades e fezes. Em relação ao conforto térmico, foi possível correlaciona-lo com o consumo da dieta, sendo que, o THI mensurado através da equação THI = (1.8 x AT (°C) + 32) – (0.55 – 0.0055 x RH (%)) x (1.8 X AT (°C) – 26), onde AT é a temperatura ambiente em graus Celsius, e RH o índice de umidade relativa do ar em porcentagem, quando o resultado era >72 apresentava mais sobras de alimento no comedouro 24 horas após a medição, comparado ao THI menor. Conclui-se que o uso de barreiras nos comedouros dos caprinos é promissor em relação ao controle de infecção de oocistos, que o mecanismo de avaliação da qualidade da água por meio da marcação do pH é positivo e mostrou ser uma possível ferramenta na profilaxia da Eimeriose, e ainda que o conforto térmico para caprinos leiteiros confinados mensurados pelo THI é de 72, a partir desse número os animais apresentam estresse térmico.Conforto térmicoEimeria sppControle da Eimeriose e bem-estar de caprinos leiteiros confinadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPrograma de Pós-Graduação em Sáude e Produção Animalporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao Gabriela Deritti corrigido (4).pdfDissertacao Gabriela Deritti corrigido (4).pdfapplication/pdf1143585https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/67581/1/Dissertacao%20Gabriela%20Deritti%20corrigido%20%284%29.pdfe4f91ba6343a7217200dfc1fb947b5d9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/67581/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/675812024-05-02 09:21:05.409oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/67581Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2024-05-02T12:21:05falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2024-05-02T12:21:05Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false |
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