Consequência de automedicação de antimicrobianos e sua associação com a resistência bacteriana em hospitais

• Autor(a) principal: RIGO, Ana Beatriz Feitoza
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/61327
• topic: Antibióticos; Antimicrobianos; Farmacêutico; Resistência bacteriana; Infecção hospitalar

A resistência bacteriana é um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta atualmente, a utilização inadequada de antimicrobianos, incluindo a automedicação, promove o aumento e a disseminação de bactérias, principalmente em ambientes hospitalares, a prevenção da automedicação destes medicamentos é fundamental. O objetivo deste trabalho foi o de analisar as consequências da automedicação com antimicrobianos para a promoção da resistência bacteriana em ambiente hospitalar. Este trabalho se tratou de uma revisão narrativa de literatura em que se considerou periódicos disponibilizados em bases de dados como a Scielo e a PubMed. Foi mencionado que os antimicrobianos são os medicamentos mais utilizados em todo o mundo, sendo que a maioria dos países os define como medicamentos sujeitos à prescrição médica. No entanto, a dispensação destes medicamentos não prescritos e a automedicação representa um dos principais fatores causais para o uso irracional destes medicamentos que abre caminho para o desenvolvimento de resistência antimicrobiana, consequentemente, grande impacto em ambiente hospitalar, implicando em números relevantes de óbitos, custos para saúde pública e aumento de permanência do paciente em internamento. Os estudos deixaram evidente que a intervenção do profissional farmacêutico é fundamental para mitigar os efeitos do uso indiscriminados dos antimicrobianos, principalmente os decorrentes da automedicação, pedagogicamente ou ainda na intervenção técnica, pois se trata de um profissional determinante na estrutura da saúde pública, pois detém o conhecimento necessário do risco associado à automedicação, especificamente das consequências dos antimicrobianos, cujo consumo sem critério é responsável direto pelos óbitos por infecção hospitalar, associado à resistência bacteriana, acresce-se a isso, os elevados custos decorrentes do aumento da necessidade de internação, de modo que o profissional em farmácia é de crucial importância para mitigar as consequências dos antimicrobianos em âmbito hospitalar.