Perfil epidemiologico da dengue na pandemia da covid-19
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47214 |
Resumo: | A dengue se trata de um problema de saúde mundial, de notificação compulsória e no Brasil apresenta ciclos endêmicos e epidêmicos, com epidemias explosivas ocorrendo a cada 4 ou 5 anos. A COVID-19 chegou ao Brasil em fevereiro de 2020, em março a OMS declarou pandemia, ocorrendo colapso nos sistemas de saúde. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é compreender como a pandemia da COVID-19 afetou o perfil epidemiológico da dengue. MATERIAIS E MÉTODOS: Tratou-se de uma abordagem analítica quantitativa, observacional transversal com base em pesquisas coletadas em boletins epidemiológicos disponibilizados no site DATASUS de casos notificados nos estados brasileiros no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2021. Os dados coletados foram analisados por: região do país dividida em: norte, nordeste, sudeste, sul e centro-oeste; por faixa etária foi dividida em intervalos de anos. RESULTADOS: A incidência da dengue no Brasil variou entre as regiões, porém no período analisado foi maior nas regiões sudeste e centro-oeste, em pacientes do sexo feminino, cor branca com ensino fundamental completo. Foi possível observar uma redução significativa nos casos de dengue no Brasil entre os anos de 2019 a 2021, de 1.556.595 casos para 965.019, respectivamente. Vale mencionar que todos os esforços tanto dos profissionais quanto da própria população estavam direcionados para o controle da pandemia COVID-19, o que esteve relacionado às subnotificações e atraso nas notificações da dengue, devido a elevada incidência de casos de COVID-19 que colapsou os serviços públicos em saúde. CONCLUSÃO: Em suma, mesmo em períodos de pandemia se faz necessário investir na notificação dos casos de dengue como forma de promover a vigilância em saúde com objetivo de combater o vetor Aedes Aegypti reduzindo o número de pessoas infectadas, melhorando a qualidade de vida da população e reduzindo a sobrecarga do sistema de saúde. |
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Os dados coletados foram analisados por: região do país dividida em: norte, nordeste, sudeste, sul e centro-oeste; por faixa etária foi dividida em intervalos de anos. RESULTADOS: A incidência da dengue no Brasil variou entre as regiões, porém no período analisado foi maior nas regiões sudeste e centro-oeste, em pacientes do sexo feminino, cor branca com ensino fundamental completo. Foi possível observar uma redução significativa nos casos de dengue no Brasil entre os anos de 2019 a 2021, de 1.556.595 casos para 965.019, respectivamente. Vale mencionar que todos os esforços tanto dos profissionais quanto da própria população estavam direcionados para o controle da pandemia COVID-19, o que esteve relacionado às subnotificações e atraso nas notificações da dengue, devido a elevada incidência de casos de COVID-19 que colapsou os serviços públicos em saúde. 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