A atuação do psicólogo frente ao aumento do uso problemático de substâncias psicotrópicas durante a pandemia por Covid-19

• Autor(a) principal: ÁVILA, Jean Joás Mendes de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/58104
• topic: Drogas; COVID-19; Dependência química; Atuação do psicólogo

Trata-se de um estudo qualitativo e descritivo que lança mão da revisão bibliográfica para a compreensão das possibilidades de atuação do psicólogo frente ao aumento do uso problemático de substâncias psicotrópicas no Brasil, no período da pandemia por COVID-19. O problema de pesquisa ao qual se pretendeu responder foi: de que forma a psicologia pode contribuir frente ao aumento do uso problemático de substâncias psicotrópicas no período da pandemia por COVID-19? Para tanto, estipulou-se o seguinte objetivo geral: compreender o papel da psicologia frente ao aumento problemático do uso de substâncias psicotrópicas durante a pandemia por COVID-19. Concluiu-se que no período pandêmico, devido à rápida disseminação do vírus e à ausência de um prognóstico positivo, o governo adotou medidas restritivas de isolamento social e quarentena dos casos que modificaram drasticamente o estilo de vida da população mundial e trouxeram à luz, a insegurança e o medo guardados, de forma geral, no íntimo da sociedade. Assim, à iminência de uma possível contaminação por um inimigo totalmente desconhecido, que se apresentava sem parâmetros para um prognóstico positivo, muitas pessoas lançaram mão do uso problemático de substâncias psicotrópicas lícitas e ilícitas, como uma estratégia compensatória para o alívio de suas dores físicas e de suas pressões psicológicas. Essas pessoas podem desenvolver dependência química e outros distúrbios psíquicos, cabendo ao psicólogo contribuir para a elaboração de políticas públicas e métodos de tratamento individuais ou grupais que proporcionem melhor qualidade de vida ao usuário, visando a torná-lo menos vulnerável a assumir comportamentos de risco para o uso indevido de drogas, seu tráfico ilícito e outros comportamentos correlacionados.